João Pessoa, 30 de junho de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Na África do Sul, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua família, estão visitando neste domingo (30) a ilha Robben, onde o ex-presidente africano Nelson Mandela – ícone da luta contra o apartheid – esteve preso por 18 anos.
A visita à ilha é uma homenagem do presidente norte-americano ao homem que inspirou seu ativismo político, e que está internado em estado crítico. Obama não foi visitar Mandela no hospital a pedido da família.
A agenda de Obama neste domingo começa com um voo para a Cidade do Cabo, perto da ponta mais meridional da África e, em seguida, um passeio de helicóptero para o museu em na ilha Robben.
O local não é inédito para Obama, que visitou Robben quando era senador – mas desta vez, ele traz a família. Obama disse que está ansioso para ensiná-los sobre o papel de Mandela na superação da segregação racial, em primeiro lugar como a ativista e, mais tarde, como um presidente, que forjou um governo de unidade com quem o manteve preso.
Exemplo
Na terça-feira, Obama disse aos jornalistas que quer "ajudá-los a compreender não só como essas lições se aplicam ao seu próprio desempenho na vida, mas também às responsabilidades no futuro, como cidadãos do mundo, que é um grande privilégio e uma grande honra."
Obama, que falou com emoção sobre Mandela ao longo de sua viagem à África, elogiou a "coragem moral" do ex-presidente sul-africano na visita ao Grand Union Buildings, local em que Mandela foi empossado como o primeiro presidente negro de seu país.
Comparações
A ascensão de Obama à Casa Branca gerou comparações inevitáveis com Mandela. Ambos são os primeiros presidentes negros de suas nações, símbolos da quebra de barreira racial e vencedores do Prêmio Nobel da Paz. E Obama participou de seu primeiro comício político, enquanto um estudante universitário de 19 anos de idade, protestando contra o apartheid.
Jacob Zuma, atual presidente da África do Sil, disse que Mandela e Obama "carregam os sonhos de milhões de pessoas na África e na diáspora que estavam anteriormente oprimidos."
Folha.com
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