João Pessoa, 09 de julho de 2013 |   --ºC / --ºC   
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Após onda de violência e assaltos registrados nos ônibus, em João Pessoa, o jornal de circulação nacional “Folha de São Paulo” deu destaque a situação caótica vivenciada por quem utiliza transporte público na capital do estado.
Em seis dias, PM registra 23 assaltos a ônibus em João Pessoa (PB)
Desde a semana passada, o transporte coletivo em João Pessoa (PB) registra uma sequência de assaltos jamais vista na cidade, segundo a associação das empresas do setor.
Entre quarta-feira (3) e domingo (7) foram registrados 23 assaltos, de acordo com o comando estadual da Polícia Militar.
Foram nove casos na quarta (3), três na sexta (5), sete no sábado (6) e quatro no domingo (7).
Três suspeitos foram presos no período, mas foram liberados em seguida porque não foram reconhecidos por passageiros, motoristas e cobradores.
Os comandantes do policiamento na capital paraibana informaram, pela assessoria de imprensa, que retomaram a operação "Ônibus Seguro" para tentar prender os responsáveis. Trata-se de uma ação que prevê barreiras em vários pontos da cidade.
A equipe do setor de inteligência também investiga os ataques, segundo a assessoria.
O levantamento da corporação indica que os ataques ocorreram das 19h às 23h de cada dia e foram praticados por homens armados com facas ou que fingiam ter revólveres.
Segundo o balanço, o criminosos fugiram só com o dinheiro da gaveta do cobrador — entre R$ 30,00 e R$ 60,00 por ônibus.
PASSAGEIROS
Por dia, segundo a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa, 270 mil pessoas usam ônibus na cidade.
O diretor institucional da associação, Mário Tourinho, informou que a sequência de assaltos "não é normal" e que "nunca acontecera".
Segundo ele, no primeiro semestre deste ano foram 154 assaltos — no ano passado inteiro foram 152.
Apesar dos números, Tourinho entende que não há razão para medo, pois a média de assaltos é pequena se avaliada a quantidade de viagens ao dia: 4.800.
Por causa dos assaltos, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa convidou empresas, polícias e outras lideranças da segurança pública para tentar encontrar uma solução.
"Vamos fazer uma mesa redonda para avaliar o caso e ver os números. A gente teve uma coisa similar há uns sete ou oito anos", disse Roberto Pinto, superintendente-adjunto da repartição.
MaisPB
com Folha
 "INCLUSÃO DIGITAL" - 03/11/2025