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A Polícia Civil de São Paulo chamou nesta semana o jogador Emerson Sheik e a Camisa 12, respectivamente jogador de futebol e torcida organizada do Corinthians, para falarem sobre a polêmica envolvendo a publicação da foto do atleta nas redes sociais dando um selinho em um amigo.
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) quer saber do atacante se ele deseja fazer uma representação contra alguns torcedores que o teriam ameaçado depois do beijo que deu em Isaac Azar, dono do restaurante Paris 6, nos Jardins.
A Decradi, que investiga cinco integrantes da Camisa 12 por suspeitas de ameaça contra Sheik e homofobia contra a presença de gays no time, só poderá instaurar um inquérito policial para apurar os crimes se a vítima representar formalmente à queixa contra os corintianos. Além da ameaça, os investigados também poderiam responder por injúria, que necessitaria de uma queixa-crime por alguém que tenham se sentido ofendido pelos comentários homofóbicos dos torcedores.
Tanto Sheik quanto à Camisa 12 não são obrigados a comparecer à Decradi porque não foram intimados. Ficará a critério deles marcarem uma data para ir à delegacia ou não. Investigadores foram ao Corinthians fazer o convite a Sheik por intermédio dos assessores do clube. A presidência da torcida também foi procurada pelos policiais. O G1 não conseguiu localizar o atacante ou os representantes da organizada para comentarem o assunto.
O atacante corintiano, que se declara heterossexual, se tornou alvo de protestos de um grupo ligado à torcida organizada na segunda-feira (19) ao postar no dia anterior no seu perfil, no Instagram, uma imagem dele beijando o amigo.
G1
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