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Tereza Azêdo, Miss Amazonas, viveu uma experiência inusitada em 2008, quando tinha 18 anos.
A pedido de seu pai, que trabalha na Funai (Fundação Nacional dos Índios) há muitos anos, ela foi com a família passar um período na tribo indígena Satere-Mawe.
“A aldeia fica a umas 5 horas de Parintins. A princípio era para ficarmos 1 mês e acabamos ficando 3. Foi uma experiência inesquecível”, diz a beldade.
Durante o período, ela teve de abrir mão da vaidade e de todo o conforto que estava acostumada. “O pior era o banheiro. Fazíamos as necessidades em um buraco no chão. Se você sentia vontade na madrugada era melhor fazer ali mesmo, porque tinha cobra, aranha, vários animais ou, na última das hipóteses, chamar algum índio para te acompanhar”.
Na hora de comer, Tereza não sofreu tanto. “Comia muito peixe e jacaré, que é uma delícia. Nem cheguei a emagrecer porque os índios comem bastante, as mesas são sempre fartas”.
O banho era no rio e a cama, uma simples rede. “Eu tomava banho de biquíni, passava sabonete e lavava o cabelo com shampoo normalmente. Na verdade, minha mãe levou um kit de sobrevivência. Lá ninguém andava nu, a não ser os mais pequenininhos”.
A experiência deixou saudade para a amazonense. “Quero voltar um dia. Não para passar tanto tempo, mas para ficar alguns dias”.

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