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Obama diz que não pode usar iPhone, mas que suas filhas podem

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publicado em 05/12/2013 ás 11h46

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confessou na quarta-feira (4) que não tem direito a portar um iPhone por razões de segurança, mas que suas duas filhas adolescentes, Sasha e Malia, são usuárias assíduas do smartphone.

"Por razões de segurança, não estou autorizado a ter um iPhone", explicou Obama a jovens reunidos na Casa Branca em uma tentativa de convencê-los a contratar um seguro de saúde. No passado, porém, o presidente revelou ter um iPad.

Já que o êxito de sua reforma de saúde dependerá, em grande parte, da adesão dos jovens, o presidente explicou que esse seguro custará, por mês, menos do que sua conta de telefone ou de TV por assinatura.

"Não sei a quanto chegam as contas de vocês, mas me dei conta de que Sasha e Malia parecem passar muito tempo em seus telefones", destacou.

"Tenho a impressão de que muitos de vocês gastam, entre a conta da televisão por assinatura e o telefone, mais de US$ 100 por mês. Vocês são inteligentes o suficiente para não abrir mão da segurança (…) de um seguro médico por um custo menor" do que esse, afirmou Obama.

Desde que chegou ao poder, o presidente tem lutado para conseguir manter seu smartphone preferido, um Blackberry. Trata-se de um modelo especial adaptado pelo Serviço Secreto – a polícia de elite que protege o presidente –, para evitar, sobretudo, a possibilidade de uma geolocalização.

O Blackberry é conhecido por sua grande segurança de encriptação, uma das razões pelas quais o aparelho ainda é bastante popular em Washington – apesar de perder cada vez mais mercado para outros smartphones, como o da Apple.

O discurso de Obama sobre o seguro de saúde é o segundo em dois dias e faz parte de uma ofensiva sobre o lançamento da página de internet Healthcare.gov, principal portal de acesso para compra de um seguro aos americanos que ainda não o têm.

O lançamento inicial do site, em 1º de outubro, foi afetado por graves dificuldades técnicas, que reduziram o número de inscrições em outubro e novembro.

G1 com AFP

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