João Pessoa, 11 de dezembro de 2013 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro
A repórter do portal WSCOM, Carla Braga, foi impendida de cobrir o evento de apresentação do elenco do Botafogo-PB na ‘Maravilha do Cortorno’ na última terça-feira (10). O fato tem causado muita polêmica e indignação na imprensa paraibana.
O vice-presidente do clube, Ariano Wanderley, declarou durante o Jornal Correio da Manhã, da 98 FM, que não sabia da determinação, mas a assessoria do clube confirmou a ‘ordem’ para barrar a repórter.
O fato que culminou na censura ao portal se deve a uma matéria publicada pelo WSCOM no final do Campeonato Brasileiro Série D. O texto teria insinuado que a diretoria do Belo teria “se vendido” ao governador Ricardo Coutinho.
“Eu não vou entrar nessa polêmica porque eu não tenho essa autorização”, disse Ariano Fernandes preferindo não se pronunciar sobre o assunto.
Já assessora da garantiu que conversou com a moça “em particular” para não chamar a atenção e avisou da determinação do clube.
O repórter Marcos Weric, que também faz parte do portal, comparou a atitude da direção do Botafogo-PB a ação do tempo da ditadura.
“Eu acho que voltei no tempo, a 1965 porque é inacreditável o que a gente está ouvindo. Voltamos à ditadura, a censura é isso? Porque um dirigente se acha desacatado e simplesmente proíbe uma determinada pessoa de circular em um determinado local, que pertence ao povo de João Pessoa e ao torcedor”, afirmou.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025