João Pessoa, 11 de janeiro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
HEBDO

Marcha contra terrorismo reúne mais de 1 milhão de pessoas em Paris

Comentários: 0
publicado em 11/01/2015 às 14h05

 A manifestação contra o terrorismo e em defesa da liberdade de expressão que ocorre neste domingo (11) no centro de Paris reuniu de mais de 1 milhão de manifestantes nas ruas da capital francesa, segundo mensagem postada no Twitter por um dos organizadores.

"França fantástica! Eu diria que foram entre 1,3 e 1,5 milhão em Paris", comemorou François Lamy, deputado socialista e ex-ministro francês.

Segundo a agência de notícias France-Presse, pelo menos outras 600 mil pessoas se manifestam em outras cidades do país.

A marcha parisiense, classificada como história pela imprensa francesa, é liderada por familiares das vítimas dos atentados desta semana e por dirigentes políticos de todo o mundo.

Em Paris, às 15h30 (12h30 de Brasília), com um atraso de meia hora, eles começaram a passeata, seguidos por centenas de milhares de pessoas que foram para as ruas da capital francesa.

Sobreviventes da equipe da revista "Charlie Hebdo", onde 12 pessoas morreram, também participaram ao lado dos familiares.

Logo atrás, com os braços entrelaçados, desfilaram os líderes mundiais, liderados pelo presidente francês, François Hollande, junto com a chanceler alemã, Angela Merkel; o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, e os primeiros-ministros britânico, David Cameron, e italiano, Matteo Renzi.

Separados por apenas cinco metros estavam o chefe do governo israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Embora a saída estivesse prevista da praça da República, a grande afluência de gente fez com que os dirigentes e as vítimas abrissem a manifestação centenas de metros adiante, no bulevar Voltaire.

Pouco depois, foi guardado um respeitoso minuto de silêncio e Hollande cumprimentou um a um aos líderes presentes.

Hollande se aproximou, junto com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e saudou os familiares das vítimas dos ataques.

Uol

Leia Também