João Pessoa, 06 de julho de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Uma professora havaiana foi obrigada a viajar durante três horas e meia com seu filho de mais de dois anos no colo, mesmo tenho comprado uma passagem para ele há mais de três meses, porque a companhia aérea vendeu o assento da criança para outra pessoa momentos antes do voo.
Shirley Yamauchi pagou US$ 1 mil em uma passagem para seu filho Taizo, de 27 meses, até porque crianças a partir dos 24 meses não podem viajar no colo dos pais e são obrigadas a ter um assento próprio. Os dois embarcaram em Boston e voltavam para casa no Havaí.
Quando já estavam dentro do avião, eles foram surpreendidos por um passageiro que alegou ser o dono da poltrona e se sentou. Ao chamar uma comissária, Yamauchi ouviu como resposta apenas que “o voo estava lotado” e que nada poderia ser feito.
A professora disse que ficou com medo de reclamar porque se lembrou de casos recentes em que passageiros foram agredidos ao se recusarem a deixar seus assentos ou o ados filhos, como a família Schear e o médico David Dao, que chegou a ser internado e perdeu dois dentes quando se negou a deixar um voo da mesma companhia.
“Comecei a me lembrar de todos aqueles incidentes com a United nos noticiários. A violência. Dentes sendo arrancados aos socos. Sou asiática. Fiquei assustada e me senti desconfortável. Não queria aquelas coisas acontecendo comigo”, disse a professora ao jornal “Hawaii News”.
G1
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