Não é incomum ouvirmos histórias de pessoas que tinham muito dinheiro, iam bem nos negócios, mas, por causa da má gestão e do gasto desmedido perderam tudo e passam por uma situação, no mínimo, incerta. Bem, todo mundo já ouviu tal relato e é, justamente, o que acontece com nosso país, com nosso Brasil.

Entretanto, assim como as pessoas gastadoras são desacreditadas e até mesmo culpadas, afinal, a administração da fartura cabia, realmente, a elas, o que se esquece um pouco é que, muitas vezes, os condenadores se isentam da participação no mínimo, em alguns momentos de toda fartura e bonança. É bem verdade, que falamos de adultos responsáveis por erros e acertos, porém, em alguns instantes, poderiam ter tido uma palavra de alerta e, até mesmo, uma atitude, mas, foi mais fácil ficar só usufruindo.

E é isso que acontece no Brasil. Todos revoltados, com muita razão, da situação financeira e política do país e uma frase se faz onipresente em todos os lugares: “Esses políticos, esse Congresso não me representam !”.

Ledo engano. Os políticos representam sim a maioria do povo brasileiro. Um povo alegre, boa-praça, mas que adora esquecer a parcela de participação em toda a formação da sociedade, na escolha dos representantes.

Não estou aqui colocando toda a culpa na população, essa que mais sofre com o aperto e desalento em relação ao futuro. Não! Porém, a maturidade que nosso Brasil precisa tem que vir com escolhas melhores, com comportamentos mais solidários e coletivos, desde atitudes no trânsito, até na escolha de congressistas e presidente.

É preciso evoluir como nação a partir da nossa casa, dando exemplos a filhos, amigos, à toda sociedade e, assim, conseguir escolher representantes comprometidos com demandas e necessidades, elegendo líderes compromissados com o povo e que deixem legados para ser seguidos e admirados.

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