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Palavra da APAM

Projeto do Grupo Marquise não tem estudo de impacto ambiental

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publicado em 14/05/2015 às 12h45
atualizado em 14/05/2015 às 15h12
Terreno destinado ao shopping fica entre a Mata do Amém e o Rio Paraíba

Apesar de licença liberada pela Sudema, o projeto do Pátio Shopping Intermares, do Grupo Marquise, do Ceará, não tem estudo de impacto ambiental, o chamado EIA-Rima, comum para autorização de construção de grandes empreendimentos. Nesse caso, o estudo é fundamental: o terreno está numa Área de Preservação Permanente, próxima ao Rio Paraíba e à Mata do Amém.

A informação é do presidente da Associação de Proteção Ambiental, Roberto Almeida. “Nós não temos nada contra o projeto shopping desde que eles apresentem o EIA-Rima”, disse ao Portal MaisPB.

Segundo Roberto, em todas as situações semelhantes o EIA-Rima garante compensações aos impactos ambientais que forem gerados pelo empreendimento. Sem esse estudo, a empresa não tem obrigação.

“Não foi somente a APAM que vê problemas na obra, como está. O Instituto Chico Mendes também pediu o embargo”, acrescentou Roberto. Ele revelou pressões externas desde que a entidade conseguiu liminar no Tribunal de Contas do Estado suspendendo a licença concedida pela Sudema, lembrando que milita na defesa do meio ambiente há mais de duas décadas e ressaltando que a APAM tem 14 anos de existência.

Entenda – Para a construção do Shopping Mangabeira, também alvo de intensa polêmica,  mas situado em área urbana e, em tese, com menos danos ao meio ambiente, a Sudema exigiu o EIA-Rima. No caso do Pátio Intermares, o processo foi convertido para um menos complexo Estudo de Viabilidade Ambiental.

MaisPB

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