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Cagepa diz não existir solução a curto prazo para crise hídrica em CG

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publicado em 02/09/2016 às 14h24
atualizado em 02/09/2016 às 12h10

O presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Fernandes, expôs na manhã desta sexta-feira (2), no seminário promovido pelo TCE-PB sobre a crise hídrica no semiárido, a situação do abastecimento de água da Paraíba, ocasião em que revelou estarem operando normalmente, hoje, apenas 68 dos 192 sistemas sob administração da companhia.

Convidado a falar sobre as possíveis alternativas, para o abastecimento de Campina Grande e outros 18 municípios, em caso de a água da transposição do São Francisco não chegar antes que se esgote a capacidade do reservatório Epitácio Pessoa, ele revelou que não há solução de curto prazo, “e nem mágica”, para o problema antes que o projeto entre em operação.

Marcus Vinicius apresentou, na ocasião, projetos que a companhia elaborou como alternativas para a situação de Campina Grande e entorno, mas que foram descartados em razão, principalmente, dos elevados custos e tempo de instalação. Captariam água, em caso de execução, dos reservatórios de José Rodrigues, Saulo Maia, e Gramame/Acauã.

ATÉ JULHO – A Cagepa trabalha hoje, conforme esclareceu, para garantir água de qualidade a esses municípios até junho/julho do próximo ano, e leva em conta que se cumpra a previsão do secretário estadual de Recursos Hídricos, João Azevedo, de que a água da transposição chegue ao reservatório alguns meses antes, em abril.

Em razão de crise hídrica, a Paraíba tem 14 municípios em situação de alerta; outros 84 em racionamento, entre estes Campina Grande, segunda maior cidade do estado; e 32 onde os sistemas de abastecimento já entraram em colapso. Em 15 cidades o fornecimento não é operado pela empresa.

TCE-PB

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