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Anastácio ataca Cássio por críticas ao Mais Médicos

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publicado em 07/04/2015 às 11h42
atualizado em 07/04/2015 às 11h30
Deputado disse que auditores do TCE recebiam propina

O deputado Frei Anastácio (PT) criticou, nesta terça-feira (07), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) pela apresentação, no Senado Federal, de decreto legislativo (PDS 33/2015) para sustar o acordo que viabilizou o ingresso de médicos cubanos no “Programa Mais Médicos”. Segundo Anastácio, Cássio quer impedir que os pobres tenham assistência médica.

“Sabemos que a assistência médica no Brasil é mercantilizada, só funciona para quem tem dinheiro, para a burguesia. Nós sabemos como ‘vivem’ os hospitais públicos. Podemos até tentar aprimorar o programa, mas não acabar. Porque se trata de um crime para com os pobres”, sustentou.

Ricardo

No final do mês passado, o governador Ricardo Coutinho (PSB) também criticou a proposta de Cássio. O governador classificou de decreto do ódio a proposta do tucano. “Esse decreto, que eu chamo de decreto do ódio, da perseguição, é uma proposta de quem não tem o mínimo de generosidade para com a existência humana, foi feito apenas para apregoar o caos”, disse.

Defesa

Após as críticas a sua proposta, Cássio emitiu nota sobre o caso. De acordo com o tucano, está acontecendo um processo de “manipulação de informações” sobre o programa. Ele explica que o repasse de recursos a Cuba e não aos profissionais da medicina, fere frontalmente os princípios democráticos brasileiros.

“Para se ter uma ideia, o Brasil paga R$ 10.400 por cada médico à  ditadura cubana. Cuba repassa apenas R$ 3.120 para cada médico em serviço no Brasil. O Brasil já havia transferido para a Ilha, até agosto de 2014, um montante superior a 1,6 bilhão de reais, o que equivale a um terço do valor total investido pelo governo brasileiro na construção, reforma e ampliação de hospitais, postos de saúde e UPA’s no ano anterior” ,  detalha o tucano.

De acordo com Cássio, os salários deveriam ser  pagos diretamente aos profissionais ou, então, destinados para que estados e municípios contratem médicos para suprir o déficit existente.

Cássio disse que não tem nada contra o povo cubano, é contra a ditadura instalada naquela ilha o financiamento que o governo federal patrocina àquele regime.

Cristiano Teixeira – MaisPB

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