João Pessoa, 19 de agosto de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Cansei de ensaiar meu samba o ano inteiro e fui ao Teatro Pedra do Reino ver Benito Di Paula cantar. O cara das canções cercadas de flores, dores e amores, uma jura secreta, cantando as coisas mais lindas em retalhos de cetim, mas ela jurou desfilar pra mim, só depois do carnaval
Benito primaveris, 84 anos.
Com respostas ao tempo, o artista aliou-se ao mais puro amor, em seu poemas, que eu gostava tanto nos anos 70. Haja líquidos. Esse cara fez tudo e não ficou famoso, tão famoso e rico como outros artistas.
Ele canta e cantamos juntos, a viagem das coisas da vida gente. Tipo você cortou o barato do meu amor, mentiu, me iludiu, mas não me deixou por fora.
As canções de Benito irrigam, sem batom, as simetrias abstratas do sexo e do amor, em promoções inacabadas.
Dele brota o que realmente sentimos ao ouvir o mais queremos da borboleta, que tudo que pensa é liberdade
Meu pai dizia não imaginar um mundo sem.
De tudo ficou um berro, pedra com limo, amor e saudade. Fogo na alma. As canções tão lindas do Benito Di Paula.
Foi o que tinha de ser, o almíscar no frasco abafado exalando, exalando, exalando.
Ficou plateia a saudade de seu amigo Charlie Brown, os olhos vidrados no palco e a cabeça voando acima, isso, acima – das curvas da balada, que todo mundo cantou de pé.
A ciência não salva, mas as canções sim.
Ah! Como eu amei… o show.
Kepetadas
1 – Baixa imunidade parlamentar, acontece, né?
2 – Por mais pastores detetives.
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CONVENÇÃO DO PP - 19/08/2025