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Um homem foi assassinado a tiros dentro do Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity, mais conhecido como Trauminha de Mangabeira, em João Pessoa, na madrugada desta quinta-feira (22). Após o crime, a direção do hospital disse que estuda a implantação de uma sistema de reconhecimento facial na unidade.
De acordo com informações da direção, a vítima estava acompanhada da mãe e foi até a unidade de saúde após machucar o pé. Quando estava no hospital, Rodrigo Gomes Ferreira da Silva, de 30 anos, foi surpreendido pelo atirador, que invadiu o Trauminha e atirou diversas vezes contra ele.
“Por volta das duas horas da manhã um indivíduo adentrou à unidade com capacete, armado e tentou arrastá-lo para fora do hospital. A mãe do Rodrigo tentou desvencilhar o filho mas o assassino afastou ela. Ele tentou puxa-lo para fora, mas não conseguindo, acabou executando na recepção mesmo”, afirmou o diretor da unidade, Felipe Medeiros.
Logo em seguida, o criminoso fugiu do local. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Segundo a direção, há seguranças desarmados na unidade para contenção de pacientes. A segurança armada é feita com apoio da Guarda Civil Metropolitana. “A gente tinha aquela imagem de que o hospital era um ambiente intocável, mas não é mais assim”, comentou o diretor sobre a violência registrada na madrugada.
A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil. Imagens de câmeras de monitoramento na região devem ajudar no trabalho investigativo da polícia.
Ainda de acordo com o diretor do Trauminha, a unidade avalia implantar um sistema de reconhecimento facial “justamente para tentar inibir criminosos”. A medida, no entanto, “depende da Lei de Proteção de Dados” e por isso é estudada junto à Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social.
Veja a nota divulgada pela Secretaria de Saúde de João Pessoa
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, na madrugada desta quinta-feira (22), por volta das 2h, um paciente em atendimento no Complexo Hospitalar de Mangabeira foi vítima de homicídio nas dependências da unidade. De acordo com a Polícia Militar da Paraíba (PMPB), a vítima tinha vínculos com organizações criminosas, fato que teria motivado o crime, supostamente praticado por integrantes de uma facção rival.
Durante o incidente, o botão de pânico foi acionado, e as equipes da Guarda Municipal e da Polícia Militar chegaram ao local em sete minutos. No entanto, os criminosos já haviam fugido.
O Complexo Hospitalar conta com uma equipe de segurança patrimonial que atua ininterruptamente, sem porte de armamento letal, com o objetivo de proteger pacientes e profissionais de saúde. Além disso, a unidade dispõe de monitoramento por câmeras de segurança e rondas regulares realizadas pela Guarda Civil Metropolitana.
A Secretaria Municipal de Saúde manifesta solidariedade aos familiares da vítima e aos demais pacientes que presenciaram este ato de violência. Reafirma, ainda, seu compromisso com investimentos contínuos em segurança em todas as unidades públicas sob sua gestão.
MaisPB
EM CAMPINA GRANDE - 21/05/2025