Era uma vez, outra vez, mais uma vez, uma floresta, onde morava um pobre lenhador e uma pobre lenhadora.

Não, não, não, não, essa floresta é de Jean-Claude Grumberg, escritor o roteirista francês.

Na floresta de Jean-Claude os lenhadores assistem comboios de esqueletos atulhados a passar e não acenam para o lenhador e sua lenhadora pobre. “Para onde vão essas pessoas?, ela se pergunta. Até que alguém joga o presente que ela jamais pensou receber: um bebê. Uau!

Pois bem, neste breve relato, o autor, à maneira das fábulas, fala de um dos capítulos mais tenebrosos da história da humanidade: a deportação de milhões de judeus para os campos de concentração nazistas.  Acalmem-se, isto não é só uma fábula.

Bom, longe do ´Pequeno Polegar´ e das histórias ridículas estamos nós a escrever cartas de amor ridículas enviadas pelo pix

Em nossa floresta temos de tudo, bandidos batendo um no outro, políticos gulosos, maridos funcionando somente aos sábados, segundo o poetinha Vinícius de Moraes, além, claro, dos jocosos, piedosos, que ao invés de engendrar um bebê, compram de silicone. Mas isso é não novidade, nos anos 80 já se vendia bebês para europas, França e Bahia. Daqui pra frente é só pra trás.

Nessa imensa floresta, sobretudo nesses tempos chuvosos,  mendigos fogem dos banquetes e ´conceituadas´ criaturas modais se jogam nos labirintos das promoções emocionais. Depois correm para fazer queixas no Procon do Amor, do magnifico Dom Carpinejar.

Quer encontrar um amor nessa floresta selvagem – (ué e floresta num já é selvagem?) faça seu perfil  ativo de relacionamento Tinder bombar, mesmo se quiser belezuras, tem que pagar, se não o amor não pega.

Voltemos ´A Mais Preciosa Mercadoria´, de Jean-Claude Grumberg e sua  floresta que prover às necessidades de magros lares. Putz!

Trauma & tragédia – um “elemento” entra no Hospital Trauminha de João Pessoa e mata outro.  O Complexo (?) de Saúde vai avaliar a implantação de biometria facial. Sei.

Por isso, eu rezo para todos aos céus, aos deuses, aos mitos,  ao vento,  aos deuses da chuva, aos caetanos, às árvores e até ao sol que nunca mais deu as caras.

 Ô vida besta

Kapetadas

1 – O Brasil é um CAPS aberto 24h

2 – Agora estou pensando fora da caixa porque ela ficou com o fiador.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB