Caso Júlia: padrasto é transferido para presídio do Roger

Júlia dos Anjos, de 12 anos, teria sido assassinada pelo padrasto enquanto dormia

A justiça converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante de Francisco Lopes de Albuquerque, acusado de matar por asfixia a enteada, Júlia dos Anjos, de 12 anos. Foi determinado que ele seja encaminhado para o presídio do Róger, o que deve acontecer na tarde desta quarta-feira (13).

Em depoimento, ele confessou o crime e revelou onde tinha colocado o corpo da garota, que estava desaparecida desde a última quinta-feira. O corpo de Júlia foi encontrado em um poço, em uma área de mata da Praia do Sol e retirado pelo Corpo de Bombeiros.

“Ele acabou confessando o crime dizendo que a asfixiou quando ela se encontrava dormindo em casa na madrugada da quinta-feira (7). Depois ele colocou o corpo de Júlia no carro e colocou em uma mata próxima e jogou o corpo em um cacimbão”, disse o delegado Hector Azevedo.

O delegado afirmou que a Polícia Civil já desconfiava que o padrasto estaria envolvido na morte da menina.

“A polícia sempre desconfiou de como ele agia, mas sempre teve o receio, o cuidado de tentar não antecipar para não jogar sobre ele uma culpa que podia não ser dele”, argumentou o delegado.

Conforme o delegado, as investigações serão aprofundadas para esclarecer alguns detalhes do crime.

MaisPB

Leia Também

CORPO ESTAVA EM POÇO

Júlia foi asfixiada por padrasto enquanto dormia, diz delegado

exame de dna

Corpo achado dentro de poço é de Júlia dos Anjos