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após suspensão do TRF-5

Caminhoneiros vão ao STF contra proibição de greve

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publicado em 01/11/2021 às 17h51
atualizado em 02/11/2021 às 07h23
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Caminhoneiros da Paraíba entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que proíbe a categoria de bloquear rodovias federais no estado.

Além disso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas do Estado da Paraíba, Marcos Antônio, afirmou que o caso também foi denunciado a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Agora estamos aguardando o pedido que a gente fez ao Supremo Tribunal Federal porque a Vara daqui manteve a decisão. Então temos que correr ao Supremo para ver ele nos dar o direito de greve.”, afirmou.

De acordo com Marco Antônio, o objetivo é protestar contra a atual política de preços e a tabela mínima do frete, “Porque isso prejudica demais a categoria”, afirmou.

Greve suspensa 

Uma liminar judicial frustrou o protesto de caminhoneiros que ocorreria na manhã desta segunda-feira (1), na Paraíba, ao proibir o bloqueio das estradas federais. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF) os principais trechos das estradas estão sendo monitorados em todo o estado.

No início da manhã desta segunda, não eram registrados pontos de aglomeração ou manifestação nas rodovias. Caminhoneiros. Entidades representativas da categoria organizam um protesto para hoje, com concentração na ‘Gauchinha’, em João Pessoa.

“A gente foi surpreendido às 4h da manhã com a PRF, com uma liminar da justiça federal fazendo essa proibição. Proibindo nosso direito de greve, previsto na constituição federal. A gente tem que respeitar essa decisão judicial. Estamos com nosso corpo jurídico tentando derrubar essa liminar”, explicou presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas do Estado da Paraíba (SINDMAE/PB), Marcos Antônio.

Segundo ele, o intuito da manifestação é protestar contra o preço abusivo da Petrobras, além de acelerar a tabela mínima de frete que vem sendo negociada desde 2019, mas sem êxito.

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