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CPI da pandemia

Queiroga defende isolamento em CPI

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publicado em 06/05/2021 às 14h22
atualizado em 06/05/2021 às 14h20

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é interrogado por senadores na manhã desta quinta-feira (06) no terceiro dia de oitivas da CPI da Pandemia no Senado Federal. Os ex-ministros Luís Henrique Mandetta e Nelson Teich já foram ouvidos.

Queiroga afirmou que as relações com a China são “excelentes” e que espera que possíveis atritos não tragam impactos no plano de imunização contra Covid-19.

“Espero que as questões entre o Brasil e a China continuem de maneira positiva e não tenhamos impacto em nosso sistema de imunização”, disse. A fala de Queiroga foi em resposta à fala do senador Tasso Jeiressati (PSDB-CE) sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e integrantes do governo em críticas a China.

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros, questionou Queiroga sobre o apoio ou não do ministro do tratamento precoce com cloroquina, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. “Não tenho que fazer juízo de valor a respeito da opinião do presidente da República”, respondeu.

A pergunta gerou um debate entre os senadores da base governista e da oposição que integram a CPI. Outro ponto de embate foi a situação da pasta quando o paraibano assumiu a função. Queiroga evitou falar das condições do MS na gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, o que provocou a reação do relator em pressionar por respostas mais objetivas.

Em relação à distribuição de cloroquina, o ministro afirmou que “não determinou e não tem conhecimento sobre a distribuição” pelo Ministério da Saúde.

Sobre “o que faltou” no combate à pandemia, o ministro disse que foi “o fortalecimento do sistema de saúde”. Renan retrucou que não teria faltado dinheiro e prosseguiu questionando sobre as condições da Saúde.

Queiroga relatou mudanças na gestão em relação à publicidade no Ministério da Saúde. “Sua chegada é uma mudança?”, questionou Renan. “Com certeza, senador”, respondeu Queiroga.

“Precisamos investir na vacinação da população e aderir às medidas não farmacológicas como uso das máscaras, adotar política de testagem e fortalecer o sistema de saúde para que seja capaz de atender os casos mais graves”, acrescentou o ministro.

O senador Renan Calheiros questionou se houve demora na aquisição de vacinas, ao que o ministro respondeu que “a dificuldade de vacinas é mundial”. Queiroga ainda reclamou da dificuldade de obter vacinas via consórcio Covax Facility, da OMS. Entretanto, o ministro se negou a responder sobre as negociações para aquisição de vacinas nas gestões anteriores.

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