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‘Não podemos ter pena de agressor’, diz governador

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publicado em 22/11/2019 às 11h00
atualizado em 22/11/2019 às 12h48
Presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo - Foto: Secom-PB

O governador em exercício, Márcio Murilo, afirmou, na manhã desta sexta-feira (22), que a sociedade não pode ter pena dos agressores de mulheres. O desembargador participou pela manhã da apresentação dos resultados de 100 dias de atuação da Patrulha Maria da Penha na Paraíba.

De acordo com Márcio Murilo, a agressão à mulher é uma “chaga social” e é necessário união de esforços dos poderes para que se avance mais do que já se tem avançado.

“São várias frentes que temos que cooperar e executar. Primeiro, divulgação que as instituições estão atentas e das penalidades que podem sofrer os agressores. Temos a tecnologia como instrumento de proteção à mulher e que hoje se pode acionar remotamente a  uma instituição militar para ir ao lugar onde estará a pessoa. O Judiciário com medidas protetivas efetivas que se comunica com a família da vítima e essa rede de proteção para ajudar a mulher. São dezenas de atitudes práticas e de consideração do povo e do homem em si e também um ato para intimidar o agressor. A sociedade não pode ter pena de uma pessoa que agride uma mulher”, afirmou.

Para Márcio Murilo, os casos de agressão à mulher não tem aumentado, mas aparecido nas estatísticas devido à apuração dos órgãos de controle que compõem a rede de proteção.

“Hoje as mulheres estão seguras que se procurarem essa rede de proteção no judiciário ou no Executivo terão um apoio que o agressor será retirado do lar e a garantia que será protegida. O que aumentou não foi a agressão, mas a revelação dessa agressão”, finalizou.

A Patrulha Maria da Penha da Paraíba, serviço do Governo do Estado coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, já atendeu 1.040 mulheres durante os cem dias de funcionamento. Dessas 94 são acompanhadas com proteção integral.

Roberto Targino e Albemar Santos – MaisPB

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