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Oposição reage a declarações de prefeito

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publicado em 30/08/2019 às 11h27
atualizado em 30/08/2019 às 09h43
PL que instituiria 14º e 15º salários para professores foi vetado em São Bento - Foto: Ascom

A bancada de oposição da Câmara Municipal de São Bento, no Sertão paraibano, reagiu às declarações do prefeito Jarques Lúcio (DEM) sobre o veto do legislativo aos projetos de leis que instituiria 14º e 15º salários para os professores da rede municipal e o outro assegurando gratuidade nos ônibus para estudante universitários.

Os parlamentares consideraram “obscuros” os critérios colocados pela Prefeitura no projeto que, em tese, beneficiaria os professores. “O projeto de lei que buscava criar os intitulados 14º e 15º salários não atendia aos anseios da categoria dos professores por melhores vencimentos e fomentava uma verdadeira segregação desta, uma vez que apenas alguns professores, diante de critérios obscuros, receberiam os prêmios propostos na lei e apresentados pelo gestor municipal como se salários fossem”, diz um trecho da nota divulgada à imprensa.

A oposição do município acusa o prefeito de usar professores e estudantes para “alimentar sua volúpia midiática desenfreada e enganosa”.

A nota ainda trata do veto ao projeto que daria aos estudantes a gratuidade dentro do transporte escolar intermunicipal para estudantes universitários de São Bento que estudam fora da cidade. “No tocante aos estudantes universitários, assim como ocorreu com os professores, a categoria foi ouvida em audiência pública e reiterou a sua posição contra o projeto de lei rejeitado, uma vez que este trazia condicionantes que poderiam afetar a disponibilidade do transporte mediante a discricionariedade do gestor”, justifica a bancada.

Nessa quinta-feira (29), o prefeito Jarques Lúcio tratou o episódio como uma tentativa de “sabotagem” contra a gestão. “Estão tentando sabotar a melhor gestão de São Bento, a Câmara Municipal faz história prejudicando toda população. Fica o questionamento: qual é o mal do 14º e 15º salário faria a educação para ser reprovado? Qual o mal de um projeto de lei que daria gratuidade para os estudantes? Se o professor não quer um 14º e 15º, deixe para quem quiser. Vivemos em uma crise sem precedentes. Com certeza isso ajuda ao professor, a sua família, ajuda a construir um futuro melhor para uma cidade do Sertão da Paraíba. Não vamos destruir sonhos, vamos construir”, afirmou.

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