João Pessoa, 23 de janeiro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Desde criança na televisão, Caio Junqueira praticamente nasceu ator. Após três décadas de uma carreira bem sucedida, o artista morreu aos 42 anos, na manhã desta quarta-feira, 23 de janeiro, em decorrência de um grave acidente de carro.
Com uma longa trajetória, um dos seus trabalhos mais reconhecidos foi a participação no longa “Tropa de Elite”, como um dos personagens centrais da trama, o policial Neto. Mas as coisas não eram para ter sido bem assim: o ator havia pedido para trocar de personagem.
Caio Junqueira não seria o Neto em “Tropa de Elite”
No longa, Caio Junqueira viveu um policial idealista e de temperamento impulsivo, que acabou se desiludindo com a Polícia Militar ao entrar para a corporação e decidiu se transferir para o BOPE.
Considerado muito velho para poder interpretar o aspirante Neto, Caio Junqueira fez os testes para viver o Capitão Fábio Barbosa.
No entanto, o ator optou por apresentar uma performance, que convenceria a produção de que ele estava apto a interpretar o jovem policial, apesar de sua idade.
Graças ao seu talento, o ator conseguiu o papel de Neto e o Capitão Fábio foi interpretado por Milhem Cortaz.
A mudança foi decisiva tanto para o filme quanto para Caio Junqueira, que ficou marcado pela história de Neto, o 06. No longa de José Padilha, o personagem tem uma morte trágica que serve de virada para seu amigo, André Matias, vivido pelo ator André Ramiro.
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