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saudosismo e tristeza

Morte do Mamonas Assassinas faz 22 anos

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publicado em 02/03/2018 às 10h42
atualizado em 02/03/2018 às 08h13
Acidente de avião em São Paulo matou todos os integrantes do grupo. Foto: Tina Coelho/Correio Braziliense

Há 22 anos, um dos maiores grupos musicais dos anos 1990 teve a carreira interrompida de maneira drástica. A banda Mamonas Assassinas encontrou o trágico fim após a queda da aeronave Lear jet, na Serra da Cantareira, em São Paulo. Toda a tripulação morreu no impacto. O último show da curta existência do grupo formado por Dinho, Bento Hiroto, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli foi em Brasília, em 2 de março de 1996. A apresentação reuniu 4,5 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha e fez Dinho tirar a camisa e descer do palco para o meio da plateia.

O responsável por trazer o fenômeno a Brasília foi Valdemar Cunha, dono da Artway, produtora que organizou o último show dos artistas. Em uma combinação de saudosismo e tristeza, ele relembra aquele 2 de março de 1996, o dia da última apresentação da breve e meteórica carreira dos meninos de Guarulhos. “Eles vieram do sul para fazer o show em Brasília. Por causa da agenda lotada, tínhamos marcado há muito tempo com o grupo. A princípio, o show seria no Ginásio Nilson Nelson, mas decidimos que o estádio Mané Garrincha seria mais adequado para a quantidade de pessoas”, revela.

Naquele dia eles chegaram em Brasília de manhã, passaram o som e tudo correu como o esperado. “Estavam sempre alegres e brincando nos bastidores. Eram daquele jeito que a gente vê no vídeo, a alegria era contagiante”, relembra Valdemar. Mas alegria vivida pelos admiradores brasilienses durante uma hora e meia se transformou numa imensa tristeza o fim da noite, após o desastre ocorrido com o Lear Jet que conduzia a banda, ao cair na Serra da Mantiqueira, na volta a São Paulo.

Diário de Pernambuco

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