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Pedro defende plebiscito sobre financiamento

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publicado em 17/08/2017 ás 06h53
atualizado em 17/08/2017 ás 09h16

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) anunciou na tarde desta quarta-feira (16), que votará contra a criação do fundo de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha e defendeu um plebiscito para que a população decida sobre a proposta da Reforma Política.

Em entrevista ao Portal MaisPB, o parlamentar lembrou que já existe um fundo partidário e o momento de crise não seria propício para gerar mais despesas no país.

“É preciso fazer campanha com um custo menor. Existem outras prioridades. Defendo que essa questão vá para um plebiscito e que as pessoas decidam como será financiada a nossa democracia. Não será o STF ou o Congresso, o povo é que vai definir quais serão esses parâmetros”, afirmou.

Pedro disse que não é totalmente contrário ao financiamento por parte de empresas, mas sugere a fixação de um teto de doação.

“Se você tiver um teto para o Brasil inteiro de uma empresa poder doar eu vejo uma alternativa para que esse dinheiro não saia do povo brasileiro. O dinheiro que se paga com impostos deve voltar em serviço para a população”, destacou.

Ainda dentro da reforma política, Pedro Cunha Lima se mostrou favorável ao ‘distritão misto’ que evitaria a eleição de candidatos que tiveram poucos votos e que foram beneficiados com os que tiveram mais sufrágios. Para o paraibano, o atual sistema lesa o eleitor. Ele sustenta que não se pode fazer reforma política “demonizando” todos os formatos apresentados.

“Claro que reconheço os danos no distritão, mas é menos mau do que o que existe hoje”, pontuou o tucano.

Pedro Cunha Lima disse ainda que dentro das novas regras apresentadas é favorável a clausura de desempenho, onde os partidos têm que conquistar dividendos eleitorais para continuar existindo, e a federalização das coligações. Nesse último quesito, uma aliança entre partidos não poderia ser desfeita em um período menor que quatro anos.

Roberto Targino – MaisPB