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Câmara Municipal de Campina Grande é contra fim de racionamento de água

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publicado em 08/08/2017 às 17h04
atualizado em 09/08/2017 às 07h23

A notícia de que a Cagepa definiu o fim do racionamento de água no município de Campina Grande para o dia 26 de agosto gerou surpresa entre os vereadores da cidade. Dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), fornecidos nessa terça-feira (08), informam que o açude de Boqueirão se encontra atualmente com 7,9% da sua capacidade. Mesmo recebendo água oriunda da transposição do Rio São Francisco, todos os dias , os vereadores encaram o fim do racionamento como uma medida precipitada.

Representando a maioria, a presidente Ivonete Ludgério (PSD) declarou que a Câmara Municipal  é contra o término do racionamento nesse momento, em que o Açude Epitácio Pessoa ainda possui um volume baixo e não garante segurança hídrica para Campina Grande e os demais municípios abastecidos por ele. O assunto já foi discutido em Audiência Pública realizada no mês de julho.

A proposta foi amplamente discutida no Plenário da Câmara Municipal durante uma audiência convocada pelo vereador Sargento Neto (PRTB) e que contou com especialistas no assunto, autoridades da área e a população campinense.

“Após a audiência, ficou claro que os vereadores não concordavam com o fim do racionamento nesse instante”, declarou Neto. Segundo ele, houve um consenso de que o fim do racionamento quando Boqueirão apresenta um baixo volume d’água, não seria viável. A população que lotou as galerias da Casa de Félix Araújo durante o debate.

“Não possuímos ainda segurança hídrica para decretar assim de imediato o fim do racionamento”, comentou a presidente do Poder Legislativo campinense, Ivonete Ludgério.

“Sabemos que todo racionamento causa alguns inconvenientes para a população, mas nesse momento é necessário esperar um pouco mais, de modo a garantir mais segurança hídrica para nosso povo, pois o volume do Açude de Boqueirão ainda é muito baixo”, acrescentou.

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