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EM NOVA YORK

Na ONU, Michel Temer pede o fim do protecionismo agrícola

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publicado em 20/09/2016 às 11h37
Reforma Política, Câmara, Michel Temer

O presidente Michel Temer, em discurso na 71ª Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (20), em Nova York, defendeu o fim do protecionismo na área agrícola e criticou medidas fitossanitárias que, segundo ele, são usadas para “fins protecionistas”.

Ele ainda ressaltou o potencial do Brasil na produção de alimentos e disse que é urgente que os organismos internacionais disciplinem subsídios e distorções no mercado agropecuário.

“De particular importância para o desenvolvimento é o fim do protecionismo agrícola. Já não podemos adiar o resgate do passivo da OMC em agricultura. É urgente impedir que medidas sanitárias e fitossanitárias continuem a ser utilizadas para fins protecionistas. É urgente disciplinar subsídios e outras políticas distorcivas de apoio doméstico no setor agrícola. Com sua agricultura moderna, diversificada e competitiva, o Brasil é um fator de segurança alimentar. Produzimos para nós mesmos e ajudamos a alimentar o mundo”, afirmou o presidente.

na ONU foi o primeiro entre os chefes de Estado. Tradicionalmente, os presidentes brasileiros sempre abrem a Assembleia Geral. O comércio de produtos agrícolas é uma questão chave para o governo brasileiro, já que o setor representa uma grande fatia da produção de riquezas do país. Nessa área, um dos desafios do governo é derrubar barreiras fitossanitárias que impedem exportações de produtos agropecuários brasileiros para outros países.

O presidente criticou o protecionismo também no sentido geral, e não apenas na área agrícola. Para ele, é uma prática que tira empregos no mundo todo.

“Em cenários de crise econômica, o reflexo protecionista faz-se sentir. Há que contê-lo. O protecionismo é uma perversa barreira ao desenvolvimento. Subtrai postos de trabalho e faz de homens, mulheres e famílias de todo o mundo – Brasil inclusive – vítimas do desemprego e da desesperança. O sistema multilateral de comércio é parte da luta contra esse mal”, afirmou Temer.

G1

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