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Artur Filho alerta para possível saída de tancagem de Cabedelo

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publicado em 14/09/2016 às 17h25
atualizado em 14/09/2016 às 14h29
Deputado estadual Artur Filho, do PRTB

Se as mudanças dos contratos da Petrobras se concretizarem atingirão a BR Distribuidora e a Transpetro no serviço de logística realizado em alguns portos do Nordeste, a exemplo dos localizados nos Estados da Paraíba e de Alagoas. “Se isso ocorrer, estas localidades terão um impacto negativo que vai atingir a população e os governos”, afirma o deputado estadual Artur Filho (PRTB). O parlamentar lembra que além de trazer incerteza para o mercado, essa mudança atingirá os consumidores com preços mais altos e o governo com a redução do volume de impostos.

“Se os tanques da Petrobras que estocam combustíveis no Porto de Cabedelo forem desativados, e a operação passar a ser realizada no Porto de Suape, em Pernambuco, a Paraíba perderá cerca de R$ 20 milhões/mês de arrecadação e Cabedelo cerca de R$ 4 milhões. Nós não podemos deixar isso acontecer. O Porto de Cabedelo não pode perder a tancagem da Petrobras. Nosso porto tem área e potencial para a operação”, destaca o deputado.

Artur Filho já defendia a permanecia da operação de tancagem no Porto de Cabedelo, como vereador do município, e agora faz ecoar mais longe a sua indignação como deputado estadual. “Não acredito que o presidente Michel Temer, que tem o apoio dos três senadores da Paraíba e da maior parte da bancada federal na Câmara, vá permitir que isso aconteça com o nosso Estado. A pressão política, neste caso, será fundamental para mudar o rumo das coisas”, acredita Artur.

O deputado lembra que não é apenas a perda da arrecadação e o aumento nos preços que preocupa. A logística de abastecimento de combustível do estado também seria seriamente afetada com essa transferência. “Um caminhão para ir para Suape, abastecer lá, vir para cá, vai gastar, em média, 16 horas. Esse é o tempo que teremos para receber os combustíveis, além disso, essa operação tem custo e isso será repassado para o consumidor”, lembra Artur Filho. Ele cita outro contratempo que é o aumento do congestionamento nas rodovias causado por cerca de 16 mil caminhões que farão esse serviço de transporte se a tancagem for transferida para Pernambuco.

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