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A imposição de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), reacendeu discussões sobre o destino dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Entre os alvos da Justiça estão manifestantes e até integrantes da Polícia Militar. Alguns, como dois paraibanos identificados pela Justiça, romperam as tornozeleiras e seguem foragidos.
A advogada Edith Christina Medeiros Freire, de 57 anos, e o blogueiro Marinaldo Adriano Lima da Silva, de 23, ambos naturais da Paraíba, estão entre os que descumpriram as medidas cautelares impostas pelo STF. Os dois romperam os equipamentos de monitoramento em abril deste ano, tornando-se fugitivos da Justiça.
Segundo comunicado enviado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) ao STF, Edith Christina está evadida desde 30 de agosto de 2024. Já Marinaldo chegou a entrar em contato com a imprensa para justificar a remoção da tornozeleira, afirmando que temia ser confundido com traficantes na comunidade onde vive, em João Pessoa.
Além dos casos na Paraíba, outros nomes voltaram ao noticiário nacional. Um dos “patriotas” mais emblemáticos, Paulo Augusto Bufarah, de 55 anos, rompeu sua tornozeleira e fugiu para a Argentina.
Ele foi capturado ao retornar ao Brasil no fim de junho. Já o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Klepter Rosa Gonçalves, retirou o equipamento em abril e foi acionado pelo STF em junho; seus advogados alegaram problemas na recarga do aparelho.
MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 22/07/2025