João Pessoa, 09 de agosto de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Senado discute nesta terça-feira se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve ser julgado por crime de responsabilidade. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) criticou as tentativas dos aliados da presidente para adiar a a sessão.
“Por trás desse plenário existe um Brasil muito maior do que nós, que espera o desfecho desse julgamento. Não é possível que possamos achar que o Brasil pode esperar indefinidamente ao desfecho desse julgamento”, disse Cássio.
Para Cássio, as questões de ordem levantadas pelos aliados da petista tem o intuito de ‘procrastinar’ a decisão. “Atrasar esse julgamento é um desserviço ao Brasil”, frisou.
Os senadores julgam parecer da Comissão Especial do Impeachment, que recomendou o julgamento da presidente afastada, por descumprir leis fiscais e orçamentárias, em 2015, na edição de decretos de crédito suplementar e nos atrasos em repasses de subvenções do Plano Safra.
Esta é a segunda fase do processo de impeachment no Senado. A primeira etapa foi de admissibilidade do processo, concluída em 12 de maio. Desde então, a Comissão Especial se dedicou à oitiva de testemunhas e análise de documentos, concluindo pela existência de provas que justificariam o julgamento. O Plenário agora delibera sobre esse entendimento.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 15/07/2025