João Pessoa, 08 de julho de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A bancada federal da Paraíba se reuniu esta semana para aprovar as emendas que serão apresentadas à LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017, uma delas prevê a implantação e construção de uma unidade hospitalar da Rede Sarah de Reabilitação em João Pessoa.
Para avançar, e se tornar realidade, o projeto deve passar por dois momentos distintos, é o que explica o senador Cássio Cunha Lima, que participou da reunião da bancada. “Este é o primeiro passo. Aprovada a emenda na LDO, no segundo momento, poderemos apresentar outra emenda na Lei Orçamentária (LOA) para a construção do hospital propriamente dito”, explicou o senador.
A ação conta com o apoio de vários parlamentares, especialmente do senador Cássio Cunha Lima, que há vários anos já é porta-voz das reivindicações das pessoas com doenças raras, e também está empenhado no sentido de implantar um hospital da Rede Sarah na Paraíba.
A ideia de implantar a unidade do Hospital Sarah Kubitschek na Paraíba nasceu a partir de demanda apresentada peço estudante Patrick Teixeira Dornelles Pires, militante na área de pesquisas sobre doenças rara.
A Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação é mantida pela Associação das Pioneiras Sociais (APS), órgão instituído pela Lei nº 8.246/91, de 22 de outubro de 1991. Hoje é constituída por nove unidades, localizadas em diversas capitais brasileiras, que realizam mais de 19 milhões de procedimentos por ano. Um dos principais objetivos entre as atividades dessa rede hospitalar é prestar assistência médica qualificada e gratuita à população.
Segundo o IBGE, a Paraíba tem em torno de 27,7% de sua população com algum tipo de deficiência, sendo um dos mais altos índices do país. Convive, ainda, com um progressivo aumento do número de acidentes de trânsito, o que aumenta o índice de pessoas com alguma deficiência – PcD. Entretanto o estado não conta com nenhum hospital capaz de realizar tratamento especializado nessas áreas.
Uma unidade do Hospital Sarah na Paraíba não atenderá apenas a população local, pois estará estrategicamente localizado entre duas grandes regiões metropolitanas (Recife e Natal) e no ‘meio’ do caminho entre as Unidades de Salvador e Fortaleza, favorecendo, assim, milhares de pessoas que hoje precisam percorrer longas distâncias em busca de tratamento.
MaisPB com Assessoria
OPINIÃO - 10/07/2025