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Charliton diz que impeachment só atende a ‘meia dúzia de alucinados’

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publicado em 03/12/2015 às 08h50
atualizado em 03/12/2015 às 06h11
Charliton Machado

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba (PT), Charliton Machado, disse, nesta quinta-feira (3), que a abertura do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), não se sustenta e só atende a “meia dúzia de alucinados”, a exemplo do deputado paraibano Efraim Filho (DEM) e Jair Bolsonaro ((PP-RJ).

Charliton disse que o pedido feito pelos juristas Miguel Reale Júnior e  Hélio Bicudo – este, um dos fundadores do PT – “é um remendo de um pedido de impeachment falido, que já havia sido feito e recusado pelo presidente da Câmara”, que acusa a presidente de ter praticado as pedaladas fiscais também em 2015. Ele também disse que o pedido é frágil do ponto de vista jurídico e político, já que foi aceito na Câmara pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo ele, não tem legitimidade devido aos escândalos que envolvem seu nome.

“É um absurdo porque sequer as contas deste ano foram julgadas pelo TCU, e eles se apegam a um parecer de um servidor atestando que foram cometidos os mesmos erros que julgam que foram cometidos em 2014”, comentou.

Charlinton admitiu que a partir de agora o êxito ou não do pedido de impeachment da petista dependerá da força que o governo terá no Congresso. De acordo com ele, agora é hora de se fazer o debate político, pois no campo jurídico o pedido de impeachment é muito fraco, não se sustenta. “Ontem não vi nenhuma manifestação de alegria, a não ser de meia dúzia de alucinados. Não vejo ambiente na sociedade para que você possa abreviar mandato simplesmente por insatisfação eleitoral”, finalizou.

Alexandre Freire – MaisPB

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