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A advogada Denise Rocha, também conhecida como Furação da CPI, desistiu de concorrer na eleição deste ano e também pediu a desfiliação do DEM. Candidata a deputada distrital, ela alegou "quebra de confiança" com o partido. Segundo o advogado Eduardo Cortes, além do pedido de desfiliação, a candidata também ingressa com uma ação de dano moral contra o DEM-DF.
Ele explicou que Denise foi convidada pelo presidente do partido, Alberto Fraga, para participar desta eleição, alegando que ela teria condições de "puxar muitos votos". Para isso, o DEM-DF ajudaria a candidata na sua campanha. Porém, o advogado alega que isso não ocorreu e que o partido informou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), no momento do registro da candidatura, que ela teria R$ 72 milhões para gastar na campanha. "Isso fez com que surgissem boatos e especulações contra a candidata", explicou.
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro aparece como se ela tivesse R$ 1,5 milhão para gastar na campanha. O advogado informou que o valor foi alterado nesta quarta-feira. A presidência do DEM-DF foi procurada, mas não foi localizado.
Ex-assessora parlamentar, Denise se tornou conhecida após o vazamento de um vídeo íntimo, quando recebeu o apelido de "Furacão da CPI". Na sexta edição do programa A Fazenda, da TV Record, ela ficou em segundo lugar.
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