João Pessoa, 02 de dezembro de 2025 | --ºC / --ºC
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Num vídeo, uma pessoa explica que a leoa, que matou o rapaz, não se alimentou do cadáver. Ok, mas um jovem escalou o muro alto da jaula, ele nasceu de novo e ali morre, acolá e soa estranho essa sensação exposta nos vídeos.
Um rapaz que nem era herói, nem nada, uma queixa que estava desempregado, aflito, diante de um leoa c’o rugido que o mata em segundos.
Não é comum. Uma fera, no seu canto e chega um rapaz e ela o mata. Quando eu ia a Bica com meu filho Vítor, olhava de longe, essa leoa. Um jovem entra na boca do ninho, como quem derruba um edifício ou ergue a trave, aquela cara do goleiro na cara do gol, sabe? Como pode uma pessoa entrar no habitat do leão?
Uma caça, outro pensar, enferroa, uma morte à toa.
Sem armas, o cara não enxerga ou pendura sua vida, ao soberbo instante da morte, aquela cena… Eu fiquei besta. Chorei.
A sombra do nada, o cara morre e nem se despediu do amor, se é que tinha amor aquela altura da morte.
Do bem da vida, de que um se alegra, e outro chora, outro se atira de um prédio, outro rouba e mata na rua, outro morre de fome sem nome, outro entra na jaula da leoa chamada Leona. Que merda!
O que ele diria sobre a leoa? O mundo, meu caro, oh mundo ingrato, sombra, sombra, sombra, bem a frente a dor e o nada.
Kapetadas
1 – Quando a lei deixa de se impor, nasce a impunidade. Quando a impunidade se impõe, nasce o Congresso.
2 – Viver é arrumar as malas para ir a lugar nenhum.
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VIOLÊNCIA - 14/11/2025





