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Efraim diz que prisão de Bolsonaro causa “indignação e tristeza”

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publicado em 22/11/2025 ás 10h53

O senador Efraim Filho (União Brasil) criticou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (22), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em publicação no X (antigo Twitter), Efraim afirmou que “a prisão de Bolsonaro causa indignação e tristeza a quem acredita na justiça como caminho e não como arma”. O senador também manifestou solidariedade à família do ex-presidente, dizendo que ela “sofre enquanto tenta manter a serenidade em meio ao caos”.

A postagem ocorre em meio a reações de aliados e opositores após a conversão da prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva nesta manhã (22). O ex-presidente foi preso a pedido da Polícia Federal.

Prisão de Bolsonaro

Na determinação da prisão, Moraes considerou fatos novos apresentados pela PF, corroborados pela manifestação da Procuradoria-Geral da República, que apontam: risco iminente de fuga a partir de ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico (tornozeleira) à 0h08min do dia 22/11, indicando tentativa de rompimento do dispositivo.

Na decisão, o relator ainda apontou a possibilidade de deslocamento para embaixadas próximas à residência, considerando que as investigações revelaram um antecedente de planejamento de pedido de asilo em representação diplomática.

Citou, ainda, recente fuga de outros réus e aliados políticos, indicando a adoção de estratégia semelhante por outros integrantes do mesmo núcleo investigado.

O ministro ressaltou tentativa de obstrução e fiscalização da prisão domiciliar a partir de convocação pública para uma vigília nas proximidades da residência de Bolsonaro, feita por parlamentar e familiar do réu, com potencial de gerar aglomeração de apoiadores e dificultar o cumprimento das medidas cautelares. Essa mobilização seria um possível meio para dificultar ações de fiscalização e permitir eventual fuga, reproduzindo estratégias anteriormente identificadas na investigação de atos antidemocráticos.

O ministro destacou ainda que Bolsonaro já havia violado medidas anteriormente impostas, incluindo o uso indevido de redes sociais e condutas que contrariavam regras da prisão domiciliar.

MaisPB