João Pessoa, 10 de novembro de 2025 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro

Kubitschek Pinheiro
Nada menos que 93 casais vão legalizar a união civil no próximo dia 18, numa cerimônia coletiva, no Sindicado dos Bancários, às 17h, localizado na avenida Beira Rio. Trata-se do primeiro casamento coletivo a ser realizado pela Aemp – Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba, na gestão da presidência, a fisioterapeuta, Nalva Coutinho.
O evento é resultado de uma importante parceria entre o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), a Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (AEMP), a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado da Paraíba (Arpen-PB), a Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-PB) o Conselho Gestor do FARPEN, cujo presidente é o desembargador Leandro dos Santos e a Associação Viver a Dois, que tem à frente o advogado, Newton Soares de Oliveira Neto. A cerimônia será conduzida pelo juiz Romero Feitosa,
A novidade é que ficou acordado entre a presidente da Aemp, Nalva Coutinho, o presidente da AnoregPB, Carlos Ulisses e o secretário da AnoregBR, Germano Toscano, que anualmente, nesta data, 18 de novembro, dia nacional do Notário e Registrador, será realizado o casamento comunitário da Aemp. “Sim, fixamos essa data para que o evento possa acontecer todos os anos onde celebramos o dia do Registrador e Notário”, comentou Germano Toscano
Os 93 casais que oficializarão sua união, representam diversos bairros da capital paraibana, como Cruz das Armas, Varadouro, Valentina, Mangabeira, Gramame e Róger, entre outros. Cada casal vai receber bolo, salgados e refrigerantes“ Vai ser tudo muito organizado.
O Tribunal de Justiça do Estado que tem dado todo o apoio necessário à AEMP, em realizações diversas de filantropia, na pessoa do presidente desembargador Fred Coutinho parabeniza e agradece a iniciativa. “Só agradecer a todos que estão oportunizando a realização de um sonho, um sonho de casais, que com gestos tão nobres da Aemp, apoiada pelo Tribunal de Justiça, a AnoregPB, a Arpen, Farpen, os que fazem os cartórios, todos os organizadores, nossa gratidão”.
Para o presidente desembargador Fred Coutinho: “é uma satisfação dividir este momento inesquecível em que se inicia uma vida civil oficial de casados. Então, com isso me sinto muito honrado como presidente do Tribunal de Justiça em compartilhar e apoiar iniciativas desta estirpe”.
“Nós resolvemos fazer um casamento, com maior número de casais, que a Aemp sempre participava, em gestões anteriores, mas não tinha em seu calendário um casamento coletivo feito pela Aemp. Aí veio essa parceria e abraçamos. Nos reunimos com o presidente da AnoregPB, doutor Carlos Ulisses, com o tesoureiro da AnoregPB, Germano Toscano, a Arpen que é conduzida Viviane Braga e também temos o apoio da Corregedoria, na pessoa da juíza Renata Câmara, que é parte da do cartório extrajudicial”.
Nalva Coutinho lembra que partiu de Germano Toscano, a ideia de estabelecer a data do casamento comunitário, para ficar no calendário da Aemp. “Ficou marcado por sugestão de doutor Germano Toscano, que o casamento coletivo fosse nesta na data, 18 de novembro”
De acordo com o presidente da AnoregPB, Carlos Ulysses Neto, a entidade reafirma o compromisso dos registradores paraibanos com a cidadania. “Sim. O apoio da Anoreg-PB ao casamento comunitário reafirma o compromisso dos registradores paraibanos com a cidadania e com o fortalecimento dos vínculos sociais. Trata-se de um gesto que transcende o aspecto formal do ato civil, pois representa inclusão, dignidade e reconhecimento de direitos, valores que também norteiam a missão pública dos cartórios extrajudiciais”, declarou Carlos Ulysses Neto
Para Germano Toscano, os casamentos comunitários têm uma relevante importância jurídico/social, refletindo o compromisso de garantir direitos e promover a inclusão social. “ No que diz respeito a direitos legais, pois o casamento serve como instrumento que garante direitos e deveres legais aos cônjuges, como herança, pensão e outros benefícios sociais. Como inclusão social é realmente grande a iniciativa da AEMP, pois visa a reduzir a desigualdade social, permitindo que pessoas que, por razões econômicas, não poderiam arcar com os custos de cerimonia e legalização. Além do mais proporcionar o casamento de casais em situação de vulnerabilidade ajuda a combater estigmas sociais associados a uniões não formalizadas, promovendo a aceitação e o respeito”, disso Toscano,
Para ele, a AEMP a cumpre a sua missão social prevista em seu estatuto. “Estão de parabéns Nalva Coutinho, presidente da AEMP, toda sua equipe e outros colaboradores, além de voluntários da Defensoria Pública, o Conselho Gestor do FARPEN, cujo presidente é o desembargador Leandro dos Santos, como todos seus conselheiros, enfim, todos que se empenharam fortemente para a realização dessa cerimônia em que serão unidos legalmente cerca de 100 casais”, fecha
ENTREVISTA À REDE MAIS - 10/11/2025