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Presidente do Farol do Desenvolvimento projeta Paraíba como a “Flórida brasileira”

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publicado em 23/09/2025 ás 14h22
atualizado em 23/09/2025 ás 14h23
José Carneiro Neto, em entrevista ao Programa Hora H, na TV Norte-Paraíba (Foto: divulgação)

O novo presidente do Farol do Desenvolvimento, José Carneiro Neto, disse nessa segunda-feira (22), que o momento econômico da Paraíba coloca o Estado como a nova “Flórida brasileira”. “Esquecida no passado, hoje é pujante, atrai investimentos do mundo todo. Começou com turismo, hoje não é só isso, e a gente tem em comum muita coisa”, analisou, durante entrevista ao Programa Hora H, da TV Norte-Paraíba.

Prestes a tomar posse na presidência do Farol, na próxima quinta-feira (25), José Carneiro elencou a Ponte do Futuro e o Polo Turístico do Cabo Branco como vetores para um ambiente de desenvolvimento duradouro na Paraíba.

A ponte que ligará João Pessoa/Cabedelo a Lucena cria, na avaliação do empresário, um novo corredor estratégico e logístico com potencial de colocar a Paraíba na condição de receber grandes investimentos, entre eles uma montadora. “No futuro não estão distante podemos atrair uma montadora. Não vejo isso como sonho, mas como uma possiblidade real”, cravou.

“A Paraíba tem um favorecimento geográfico para ser um polo logístico natural. Com a interligação de um continente a outro você joga Santa Rita e Lucena num jogo que eles não estavam. Isso vai proporcionar novas estruturas e logística”, previu.

José Carneiro vê nesse projeto um novo estímulo para instalação de empresas em Lucena e Santa Rita e de implantação de uma zona fiscal diferenciada. “Existem instrumentos que a Paraíba pode fornecer atrações, por custos menores e maior eficiência operacional, porque o Porto de Suape sofre de espaços e trânsito caótico. Suape está no limite e a Paraíba tem uma oportunidade”, ressaltou.

O impacto econômico do Polo do Cabo Branco

Para o novo presidente do Farol do Desenvolvimento, o Polo Turístico do Cabo Branco também descortina impactos econômicos positivos de longa duração que obrigarão João Pessoa. “O Polo é a mistura das duas coisas. O dever de casa do Governo do Estado e a decisão de investimento da iniciativa privada”, classificou.

Ele projeta na efetivação do Polo a possibilidade da formação de uma indústria limpa, de formação de mão de obra. “Todo empreendimento vai puxar outro. Teremos a sensação de novidade permanente. A exposição do Estado e a atração do turista que gasta mais, que vem passar semanas e vai gastar de verdade e que não vai ficar só no hotel, mas frequentar a cidade”, traduziu.

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