Hoje o dia amanheceu em festa, como se o céu tivesse ensaiado risos de nuvem e o vento soprasse canções de ninar. Miguel desperta para seus três anos de vida, trazendo consigo a doçura das manhãs e a ousadia das tardes que correm atrás de bola, riso e sonhos. Adoro ele.

É pequeno no tamanho, mas grande na forma de encantar. Há um brilho em seus olhos que desafia o tempo: quem olha encontra um universo inteiro de curiosidades, ternura e encantamento. Miguel carrega a leveza dos pássaros e a coragem das crianças que acreditam que tudo pode virar brincadeira. Ele canta, dança, toca, corre e se esconde entre risos de esconde-esconde, transformando cada instante em alegria e energia pura. E, no meio de tanta agitação, há nele algo que me toca profundamente: a capacidade de viver com total entrega ao instante, lembrando-me de que a vida é, antes de tudo, presença e amor.

É um príncipe, mas não precisa de coroa: seu trono é o coração que o recebe, e sua grandeza se mede no amor que espalha, mesmo sem perceber. Ele chega silencioso, com um gesto, um olhar, um abraço, e ilumina tudo ao redor como o sol da manhã. Miguel é o tipo de ser que lembra que os milagres existem nas coisas simples: o toque de uma mão miúda pedindo colo, o riso que explode sem motivo, o encanto diante de uma borboleta que passa, e o calor de sua própria euforia que aquece quem está perto. Cada detalhe com ele é poesia viva, cada instante, é lembrança que se torna eternidade.

Três anos se passam rápido, mas cada momento ao lado de Miguel é profundo e transformador. Ele cresce diante dos olhos, mas permanece eterno na memória de cada abraço, na marca que deixa no mundo, tão cedo e tão fundo. Eu aprendo com ele todos os dias: aprendo a ver o mundo com mais leveza, a acreditar na bondade que existe mesmo nas pequenas coisas, e a celebrar a vida em seu ritmo mais puro e verdadeiro e isso vem das crianças.

Hoje celebramos Miguel, o menino Sol que ilumina a nossa família, que transforma o cotidiano em poesia, que canta, dança, toca  e que, com apenas três anos, já me ensina tanto sobre amor, paciência e agradecimento de simplesmente existirmos. Feliz vida, meu príncipe, assim como você costuma dizer: “Eu sou o Príncipe da vovó Antônia!” E é! Que seus dias sejam sempre cheios de descobertas, e que sua doçura nunca perca o caminho de volta para casa, o colo que sempre será seu lugar de reinar até que você cresça e multiplique a semente do amor.

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