João Pessoa, 18 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Olha só, os anos correm e as possibilidades são escassas e, quem chegar por último é a mulher do padre. A colunista e blogueira Messina Palmeira vem driblando a sintaxe variada policromada nos eventos da cidade. Tipo assim – O cachorro mordeu o menino. Nessa frase, a análise sintática verificaria qual é o sujeito e o predicado da frase, qual a função de cada elemento nessa lógica. Au!
MP está em todas. Com ou sem a vossa tolerância a lactose, Messina se coloca no centro, na ânsia de tudo deglutir fazendo vídeos ao vivo com os vivos. Liga o celular e sai filmando as pessoas nas festas e, claro, mesmo a galera fazendo com o dedinho o sinal que não, ela foca no personagem. Será que o papa já soltou o primeiro ‘me pope’
A cena da senhora Terezinha Loureiro foi notória. Pram! – ela chegou perto do colunista Gerardo Rabelo dizendo – “Gerardo você que se acha o máximo…” e ele rebate na bucha – “eu não me acho o máximo”. Está certo o Gera, essa coisa de se achar o máximo nunca teve sentido, mesmo quando não havia nada, nem prego, nem parafuso.
Messina surge nesse vão das lives ligeiras e não é só ela, mas M está dando um show de bola, como diz o jornalista Abelardo Jurema – MP está longe dos rapazes do Pânico, delírios do mouse que abordavam pessoas famosas e faziam perguntas engraçadas – até eles sumiram, e a Messina não viu.
Todos esses vícios e vídeos empurrados por aí mesmo quando começam ao vivo pelo celular, a blogueira se joga para o amontoado vip, formando a grade da pilha sem luz e sem construção de que ganham mil likes e saem pelo ralo e sequer ousa noutra vibe – Ah, essa palavra vibe também já morreu.
Gente olha só – No dia em que o jornalista Walter Santos perdeu sua almejada chance de ser imortal, e ocupar o lugar deixado pelo saudoso Carlos Aranha, a colunista Messina estava lá e, claro e fez um ao vivo com o renomado escritor Zé Otávio (ela coloca a câmera na cara do imortal) e insiste em fazer três perguntas de uma tacada só – Como ele vê a Academia hoje e da época que ele virou imortal escambau
O ousado Zé Otávio manda ver, que assim não dá, dali não se sai nem um Salvador de Lá que ela deveria ser mais dinâmica e ter uma dinâmica cultural… Ela quem, Zé? “Acho que a Academia deveria atuar junto as escolas, ser mais dinâmica. Esse trabalho já foi feito, aliás começou a ser feito há uns 3 anos atrás” – o Zé esqueceu de dizer que foi uma iniciativa da escritora Ângela Bezerra. E Messina entendeu bulhufas.
Eu estava comendo queijo de cabra holandês quando a blogueira chega para me entrevistar, perguntando o que eu achava do novo papa? Eu disse – o papa sou eu, Messina!
A imensa variedade de que as comunidades das redes se compunham, as periferias com as suas bolsas LV, tudo se vê invadido pelas câmaras e a gravidade tudo desfigura, Messina precisa saber da piscina, aprender mais sobre ângulos, retângulos e papeladas e conseguir ser a correspondente do Jornal de Gotham City no Brésil, porque senão vai terminar sem bateria.
A grande sacada foi do escritoritaliano Umberto Eco (foto) que nos deixou na década em 2010 e um tapa na cara sobre evolução da sociedade moderna. “As redes sociais deram o direito à palavra a legiões de imbecis que, antes, só falavam nos bares, após um copo de vinho e não causavam nenhum mal para a coletividade”.
Messina só não tem o ecoooo . É isso, quando o ponto final chora, ele vira uma vírgula.
Kapetadas
1 – Apesar do tarifaço americano, desde que o papa morreu as ações das fábricas de velas subiram 300%
2 – Hoje a aula serão de concordância verbal. Sacou?
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/05/2025