João Pessoa, 12 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
PESQUISA DIEESE

Cesta básica em JP registra 3º menor valor do País em abril

Comentários: 0
publicado em 12/05/2025 ás 16h49
atualizado em 12/05/2025 ás 16h52
Man pushing shopping cart full of food in the supermarket aisle. Elevated rear view. horizontal composition

A nova pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que afere o valor mensal da cesta básica das capitais brasileiras, mostrou que João Pessoa registrou o 3º menor valor do País, no mês de abril.

Conforme dados da pesquisa do Dieese, o valor da cesta básica em abril da Capital paraibana chegou em abril no valor de R$ 641,57. Ao lado de Salvador (R$ 632,12) e de Aracaju (R$ 579,93) são as três capitais do País com menores valores. Há 16 meses seguidos o valor da cesta básica de João Pessoa fica entre as quatro mais em conta do País.

CESTA EM JP SUBIU MENOS QUE INFLAÇÃO – Em termos de variação acumulada nos últimos 12 meses (maio de 2024 para abril de 2025), o aumento da cesta básica de João Pessoa atingiu 4,36% e também está entre as quatro menores em taxas das capitais brasileiras. O aumento da cesta paraibana ficou também abaixo do índice da inflação oficial, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que no acumulado dos últimos 12 meses registrou alta de 5,53%.

ESTABILIDADE DE PREÇOS – O secretário de Estado da Fazenda (SEFAZ-PB), Marialvo Laureano, revelou que a pesquisa do Dieese sobre a cesta básica atesta, mais uma vez, estabilidade de preços dos principais produtos na Capital paraibana, que é um espelho para o Estado.

HÁ16 MESES ENTRE OS MENORES – “Há 16 meses seguidos, o valor da cesta básica de João Pessoa fica entre a 2ª e a 4ª menor do País, o que reflete também a manutenção de uma política tributária que combina justiça fiscal com justiça social. Para se ter uma ideia de comparação, temos uma das menores alíquotas do ICMS do Nordeste, além de mantermos uma lista de produtos isentos de ICMS que traz alívio ao bolso da população paraibana, que inclui, por exemplo, as categorias Hortifrutis (legumes, verduras, ervas e frutas frescas nacionais); e de origem animal (ovos; leite in natura ou pasteurizado; queijo de coalho e queijo de manteiga, caprinos e ovinos e produtos do seu abate, mel de abelha); além das categorias agrícolas regionais como o da mandioca in natura; o da farinha de mandioca, de pescados frescos e o leite de cabra”, detalhou o titular da Fazenda Estadual.

FATORES QUE REDUZEM CUSTO – Marialvo citou ainda outros fatores que reduzem custo dos alimentos. “O Governo do Estado vem investindo com receita própria fortemente em novas rodovias e ao mesmo tempo no recapeamento e em sua manutenção, que tem impacto no tempo de transporte. Outro fator que reduz tempo é que há cinco anos a Sefaz-PB desativou todos os postos de fiscalização do Estado, ao promover a modernização da fiscalização de mercadoria em trânsito, por meio da implantação do Sistema Cacto, que realiza o acompanhamento de cargas à distância e sem a necessidade de paradas obrigatórias em postos, o que favorece no custo do transporte”, finalizou.

PESQUISA DO VALOR DA CESTA BÁSICA DAS CAPITAIS

CIDADE                VALOR  VARIAÇÃO EM 12 MESES

São Paulo            R$ 909,25            10,50%

Florianópolis      R$ 858,20            9,81%

Rio de Janeiro   R$ 849,70            6,06%

Porto Alegre      R$ 834,22            7,55%

Campo Grande R$ 805,08            9,87%

Vitória  R$ 793,86            9,22%

Curitiba                R$ 793,72            9,23%

Brasília  R$ 775,84            6,58%

Goiânia                R$ 767,43            9,47%

Belo Horizonte R$ 752,60            5,60%

Fortaleza             R$ 746,52            4,46%

Belém   R$ 726,21            6,57%

Natal     R$ 657,00            3,92%

Recife   R$ 652,71            5,74%

JOÃO PESSOA   R$ 641,57            4,36%

Salvador              R$ 632,12            -1,25%

Aracaju                R$ 579,93            -0,37%

MaisPB