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Flávio Bolsonaro critica não votação de veto à ‘Saidinha’; Randolfe justifica

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publicado em 09/05/2024 às 18h15
atualizado em 09/05/2024 às 16h52

As lideranças do governo e da oposição fecharam um acordo nesta quinta-feira (9) a fim de adiar para o dia 28 de maio a votação dos vetos à Lei de Segurança Nacional, feito ainda em 2021 durante o governo Jair Bolsonaro, e o veto parcial ao projeto que restringe a saída temporária de presos, conhecido como saidinha.

Em sessão conjunta da Câmara e do Senado, os parlamentares analisariam 32 vetos presidenciais. Porém, foi acordado o adiamento de uma série de vetos, entre eles, os vetos às leis orgânicas dos policiais civis e dos policiais militares e bombeiros.

Também foi acordado o adiamento dos vetos, totais ou parciais, às leis do despacho gratuito de bagagem, de autocontrole agropecuário, da flexibilização do controle de agrotóxicos e, também, a diversos trechos vetados na Lei Geral do Esporte.

O que permitiu o adiamento da análise desses e outros vetos foi o acordo, feito entre governo e oposição, para o adiamento dos vetos ao projeto das saidinhas e à Lei de Defesa da Democracia, que revogou a Lei de Segurança Nacional da época da ditadura.

“O veto relativo a Lei de Segurança Nacional e sanção à saída temporária foi adiada para a próxima sessão do Congresso Nacional no dia 28 de maio”, pontuou Randolfe Rodrigues em entrevista ao projeto ‘Brasília em Destaque’, formando do um conglomerados de meios de comunicação da Paraíba que cobre os bastidores da política na Capital federal.

Também ao  projeto ‘Brasília em Destaque’, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ),  líder da minoria na Casa, disse que se sentiu frustrado em não poder votar os vetos de Lula.

“É um pouco de frustração porque a gente queria derrubar o veto de Lula a saidinha e  com isos o governo consegue permitir mais uma saidinha, né. Temos agora o Dia das Mães nesse final de semana e então veremos aquelas cenas de muitos presos saindo, muitos cometendo crimes e muitos não retornando a cadeira após o prazo legal”, enfatizou.

MaisPB

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