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Acusada é condenada a 17 anos de prisão por assassinar estudante Alph

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publicado em 17/04/2024 às 09h16

Selena Samara Gomes da Silva foi condenada a 17 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do estudante Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph. O julgamento ocorreu nessa terça-feira (16), no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa.

Ela estava foragida, mas compareceu ao julgamento. O júri considerou que ela não efetuou o disparo que matou Alph, mas o atraiu ao local do crime, onde ele foi morto por Abraão Avelino da Fonseca, que ainda será julgado.

Alph foi assassinado com disparo de arma de fogo no dia 6 de fevereiro de 2020, na Comunidade Aratú, na Capital.

Ainda segundo informações processuais, Selena e Clayton passaram a noite do dia 5 e 6 de fevereiro de 2020 juntos no apartamento da vítima, que residia sozinho, na Rua Coronel Ascendino Feitosa, no Bairro Castelo Branco, em João Pessoa. No início da noite do dia 6, Abraão também esteve no apartamento de Clayton, ocasião em que os três teriam saído juntos, no veículo da ré para a Comunidade do Aratú, onde residia o acusado Abraão.

“Na oportunidade efetuaram um disparo de arma de fogo, que deu causa à morte de Clayton. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram em um terreno que dá acesso à Praia de Gramame”, diz a pronúncia.

Narra ainda a denúncia que, com o desaparecimento de Clayton, os familiares fizeram a ocorrência policial e, dias depois, foram chamados para identificação de um corpo, e em 17 de fevereiro de 2020 foi reconhecido e que se tratava de Clayton. Sendo o seu corpo encontrado 48 horas após o fato e em avançado estado de decomposição. Segue a inicial descrevendo que, com o aprofundamento das investigações, ouvindo-se testemunhas e autorizada a quebra do sigilo telefônico e bancário, veio à tona que Selena mantinha um relacionamento amoroso com Abraão e ao mesmo tempo estaria se relacionando com Clayton, formando um triângulo amoroso, sendo este o motivo do crime.

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