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Oposição rejeita ir ao encontro de Bruno na Prefeitura e mantém reunião na Câmara

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publicado em 02/01/2024 às 09h49
atualizado em 02/01/2024 às 08h53
Prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), durante sessão na Câmara Municipal

A bancada de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (União) na Câmara Municipal de Campina Grande rejeitou ir ao encontro convocado pelo gestor para a manhã desta terça-feira (02) no gabinete municipal. A reunião visa solucionar um impasse sobre a votação da Lei Orçamentária Anual de 2024 para a Rainha da Borborema. Parlamentares apontam inconsistências no texto apresentado por Bruno e foram contrários à votação da matéria antes das correções.

O bloco oposicionista disse ao Portal MaisPB que quer ter o encontro com Bruno Cunha Lima. A reunião, porém, precisa ser nas dependências da Câmara, local onde os vereadores afirmam ser o mais propício para o diálogo entre o executivo e legislativo.

Na semana passada, os parlamentares foram chamados para uma conversa com Cunha Lima na casa de seu avô, ex-senador Ivandro Cunha Lima. A bancada, no entanto, também recusou a discussão fora da Casa Legislativa.

LOA 2024 em Campina Grande 

O Projeto de Lei 317/2023 indica quanto e onde será gasto o dinheiro público municipal no período de um ano, com base no valor total arrecadado pelos impostos. O MaisPB teve acesso ao documento com a previsão de gastos de cada órgão municipal na proposta feita pelo prefeito Bruno Cunha Lima.

Em 2023, o orçamento previsto pela LOA foi de R$ 1.673.890.000,00. Com isso, a LOA de 2024 prevê quase R$ 400 milhões a mais em receitas, o que representa um aumento de cerca de 20%. Vereadores que compõem o bloco contra à atual gestão municipal alegaram que a suplementação de 30% no orçamento, que estava prevista na LOA, é inconstitucional.

MaisPB

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