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CAMPINA GRANDE

Serviços podem ser prejudicados por adiamento da LOA, diz líder do governo

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publicado em 30/12/2023 às 10h47
atualizado em 30/12/2023 às 07h49
Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Campina Grande

O líder do Governo na Câmara Municipal de Campina Grande, Pastor Luciano (PP), classificou neste sábado (30) a debandada de vereadores do plenário durante a sessão de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 do município como “manobra” da oposição.

Luciano disse que a atitude dos vereadores do bloco contrário à gestão do atual prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) pode prejudicar a população campinense, uma vez que, sem a votação da LOA, a administração municipal ficará limitada no próximo ano aos mesmos recursos que teve em 2023.

“Isso foi uma forma de pressionar prejudicando a própria cidade. Serviços essenciais podem ser afetados como coleta de lixo pode ser afetada, comunicação… Podemos perder em campanha de vacinação (divulgação), se não tivermos recursos para isso. A gente precisava de mais tempo para conversar, planejar. A forma que eles encontraram de incomodar o executivo foi não aprovar a lei orçamentária. Estão colocando interesses pessoais à frente dos interesses da cidade”, criticou, em contato com a reportagem do Portal MaisPB.

O líder do governo na Câmara ainda alegou ter tentado um diálogo com a oposição, que não votou o projeto de lei de número 317/2023 sob a justificativa de que o artigo sexto do relatório seria inconstitucional. Segundo o parlamentar, houve no momento da votação uma tentativa de eliminar o artigo através de emenda, porém, a oposição articulou uma saída em massa do plenário, impossibilitando assim a votação da LOA.

“A gente começa a trabalhar o ano que vem com o orçamento do ano anterior, prejudicando a cidade e com risco de paralisar alguns serviços essenciais. Ontem eles fizeram uma manobra para esvaziar o plenário porque, segundo eles, o artigo sexto foi desrespeitado. Eles disseram que eram inconstitucional e alegaram um parecer contrário a comissão de finanças e eu na hora fiz uma emenda para suprimir o artigo sexto, única divergência que eles tinham. Quando eles viram que eu estava colhendo assinaturas para a gente apresentar a emenda, para corrigir um erro, que no nosso entendimento não era um erro, saíram”, completou.

MaisPB

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