João Pessoa, 08 de dezembro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Era uma manhã ensolarada.
As flores se abriam alegres.
O beija-flor quer delas o néctar.
A Aurora está cheia de luz e fascínio.
Entre as verdejantes matas,
A magia se traduzia em poesia.
Era lindo o canto dos pássaros,
Com o doce sussurrar das folhas.
O sol ainda ameno em seu raiar,
Tocava de leve a pele humana,
As lindas flores, o lago e tudo em volta.
Soberano, ele se erguia com esplendor.
As borboletas exibiam seu bailado,
Em tamanhos e cores formosas.
Leves, fluíam em sua dança,
Com encanto e simplicidade.
As aves de rapina nos céus,
Hábeis caçadoras dos ares,
Com seu crocitar matinal,
Em busca de alguma presa.
As brancas nuvens esparsas,
Passeavam tranquilas pelo
Belo e limpo azul do céu,
Naquela manhã abençoada.
A radiação solar aquecia a pele.
A beleza matutina extasiava os olhos.
A leveza de tudo inebriava a alma.
E tudo era um bálsamo ao espírito.
O caxinguelê saltitava entre as árvores,
Após xeretar e comer legumes plantados.
Sua elegância promovia o perdão
Pelos furtos da manhã ainda tenra.
Os pequenos grilos verdes,
Comedores de folhas disponíveis,
Zanzavam pelos jardins,
À procura de mais alimento.
O cachorro latia enciumado,
Com a algazarra dos saguis,
Ávidos pelas frutas maduras,
Do vasto pomar daquele lugar.
Pitangas, acerolas, jabuticabas,
Mamão, bananas, pinhas e açaí.
Jambo, abacate, cacau e pitomba,
Laranja, limão, maçã e jaca.
Uma casa de campo permite
A exuberância da natureza,
Quando a harmonia impera,
E transborda tudo o que pode.
Mas nem só de graciosidade,
Vivem as matas nativas intocadas.
Há a lagarta, os minúsculos insetos,
Os sapos, aranhas e escorpiões.
Tudo em função do equilíbrio,
Das verdejantes matas lindas,
Com oxigênio e solo em profusão,
Água, nutrientes e possibilidades.
BOLETIM DA REDAÇÃO - 09/05/2025