João Pessoa, 13 de novembro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
Ana Karla Lucena  é bacharela em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Servidora Pública no Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Mãe. Mulher. Observadora da vida.

O amor na balança

Comentários: 0
publicado em 13/11/2023 às 07h00
atualizado em 12/11/2023 às 16h25

Gostaria de saber de você: você acha que o amor é suficiente para sustentar uma relação?

Queria muito ouvir a sua opinião! Como não vai ser possível, te conto a minha. E começo fazendo mais perguntas: se o amor é suficiente para manter uma relação, por que pessoas se separam ainda amando-se? Outra: se o amor é suficiente para manter a relação, seria lógico inferir que não existe mais amor hoje em dia? Cadê as relações duradouras? Mais uma, a última: se o amor sustenta sozinho (coitado) a relação, por que as pessoas agem tão incoerentemente com o que dizem, a ponto de tornar tóxica uma relação? Não seria amor, nesse caso?

Já terminei relações ainda amando, já tive amores curtos e já fui incoerente com meu amor. Nada de julgamentos por aqui! Estamos apenas conversando. E posso te dizer: não, o amor não é o elemento de sustentação de uma relação. Existem outros pilares e existe, principalmente, o querer implacável da vida.

Mudando a pergunta agora: o amor é elemento essencial na relação? Essa é facil! Sim! Ele pode não ser o tempero específico, aquele que faz toda a diferença. Mas, certamente, ele é o sal. Como viver sem o sal? Ele faz com que as coisas não se estraguem. Ele pode não ser o mapa, mas ele é a luz. Como viver sem a luz, tropeçando em tudo?

A principal pergunta: o amor é essencial à vida? É ele que a sustenta? Sim. Não somos capazes de viver sem amar. Está na nossa essência. Talvez você não acredite mais no amor romântico. Talvez você ache que ele nunca existiu, que é elemento de marketing, apenas enredo para folhetins. Então tá! Mas não deixa de amar! Ama outras coisas, pessoas, animais, mas ama! Não luta contra tua natureza! Com a semente que foi plantada dentro de você. Quando você se vir no ponto onde todas as coisas convergem e tiver que passar para o outro plano, você terá a percepção de que viveu. Pode ter certeza! “Vumbora” amar, embora mais eu!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

Leia Também