Caso Júlia: o que a Polícia já sabe sobre o assassinato cometido pela mãe

Garota Júlia foi morta em João Pessoa

A mulher acusada de matar a própria filha de apenas um ano com diversos golpes de faca passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (27). A informação foi repassada ao Portal MaisPB pelo delegado Diego Garcia, responsável pelas investigações. Até lá, ela seguirá detida na Central de Polícia, em João Pessoa.

“Essa senhora confessou o crime e disse que não teve surto, que se lembra tudo. Se entregou porque disse que se arrependeu, mas não acreditamos nessa versão. Acreditamos que ela tentou fugir de algum julgamento popular. Ela agora aguarda audiência de custódia e acreditamos que amanhã ela será encaminhada para alguns dos presídios da capital”, explicou o delegado.

Segundo a Polícia, a mulher deve ser indiciada por homicídio qualificado contra a menina Júlia. De acordo com a investigação inicial, a menina foi assassinada com diversas perfurações de facas dentro do próprio berço, no apartamento onde morava.

A morte aconteceu dentro do apartamento da família. A mãe, de 27 anos, chegou na Polícia ainda com sangue na mão. Em conversa com o delegado Bruno Victor, a mulher disse que houve uma briga com o marido e acabou matando a criança.

O crime aconteceu horas depois da mãe brigar com o pai da criança e ex-companheiro. Os dois estavam em processo de separação.

“A gente estava passando por um momento difícil. A gente discutia muito e aí decidi terminar o relacionamento. Ela uma pessoa muito surtada, complicada. Então saí da nossa casa pra terminar. Me comprometi a pagar R$ 200 por semana de pensão, dava R$ 800 por mês. Se eu ameaçasse a guarda compartilhada saberia que isso poderia acontecer”, desabafou em entrevista ao Sistema Correio. Ele preferiu não se identificar.

MaisPB

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