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Salário mínimo: economista defende desoneração para beneficiar assalariado

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publicado em 31/08/2023 ás 19h32
atualizado em 31/08/2023 ás 19h50

O economista Celso Mangueira defendeu a desoneração da folha de pagamento como uma alternativa para dá mais ganho aos salários dos trabalhadores brasileiro e, dessa forma, compensar pardas salariais, principalmente das pessoas que recebem salário mínimo. Hoje a ministra do Planejamento Simone Tebet afirmou que o governo deverá encaminhar ao Congresso Nacional proposta de R$ 101 de reajuste do mínimo para 2024.

“Os encargos sociais fazem com que o custo do assalariado quase dobre. Então uma forma seria fazer uma reavaliação desses encargos que pudesse permitir ao empresário pagar valores maiores assim como as próprias prefeituras”, destacou em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio.

Para Celso Mangueira, o mínimo tem uma defasagem muito grande em cima daquilo que se propõe.  Mesmo assim, impacta vários setores como a Previdência Social.

“Quando se coloca o salário mínimo no centro das atenções as menores prefeituras ficam arrepiadas porque não têm como arcar com as elevações, pois vivem de repasses do Governo Federal e Estadual. O ideal seria que fosse um reajuste que atendesse o custo de vida e que não houvesse perda do salário. Quando você reajusta ao longo de 12 meses teve perca e inflação. Consequentemente esse valor vai perdendo seu poder de compra”, destacou.

Como o salário mínimo é uma renda voltada exclusivamente para o consumo, Celso Furtado acredita que aumentar os rendimentos dessa parcela da população também pode movimentar a economia.

“Deveria haver de forma gradual uma recuperação progressiva do salário mínimo através de uma política de melhoria da renda  uma política da melhoria da renda das famílias que estão nessa faixa de salários”, finalizou.

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