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Graduado em Jornalismo, Yago Fernandes é um “pitaqueiro” sobre a vida, relações humanas e um apaixonado pela comunicação. É mestre de cerimônias e tem experiência com palestras e oficinas de Oratória. Atualmente, também é assessor de comunicação.

Melhor pensar duas vezes

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publicado em 19/04/2023 às 13h16

O título da conversa de hoje é tão antigo quanto o sol do meio-dia. Antes de qualquer tomada de decisão ou execução de seja lá o que for, pensar, mas pensar bem, pode ser sadio à vida de qualquer pessoa. Há quem discorde, quem diga que o melhor mesmo é atirar-se no poço dos desejos e esperar o que acontece no fim desse poço. 

Dias destes um colega disse a mim sobre um perrengue vivenciado quando teve a ideia de adquirir um produto para sua casa. Até aí tudo bem. Só que ele fez a aquisição em outro país pela internet. Não deu outra: a mercadoria foi parar na alfândega. Para retirar o tal produto, terá de pagar quase o dobro da compra.

Eu sei que às vezes “coisas” compradas na internet têm preços encantadores e uma facilidade, uma vez que a pessoa não precisa sair de casa. Dependendo do que seja, tudo bem, só que não consigo entender, e aí sou à moda antiga, o cidadão comprar uma roupa, sapato, itens pessoais, sem medir tamanho ou provar o número ideal. Nunca fez sentido para mim. E se der errado? A preocupação em perder a peça ou não conseguir trocá-la ronda a cabeça. 

Sem contar que muita gente não pesquisa se o site no qual está obtendo o produto é seguro. Vez e outra vemos reportagens sobre índices de roubo de dados de cartões de crédito/contas bancárias, além do recebimento de produtos falsos/usados. Enfim, o barato quase sempre sai caro. 

Fiquei pensativo e triste por esse meu colega. Sabe se lá como ele conseguirá destravar a situação e receber, finalmente, o que foi comprado. Como tudo na vida é sob aprendizado por meio de experiências amargas, essa ficará para sua lista pessoal, lista a qual todos temos. Da próxima, colega, dirigir-se a uma loja física, conversar com vendedores, vivenciar momentos reais entre cliente e empresa pode sair bem mais em conta ao bolso – ainda que não pareça. 

 

Armações 

Li ontem a coluna do Juliano Spyer (foto), antropólogo e colunista da Folha de São Paulo. Gosto muito dos seus textos. Ah, todo ser humano precisaria da disciplina de Antropologia nas escolas e faculdades aí afora. Não importa o curso. Tenho certeza de que essa sociedade seria bem diferente. Bem, mas o Juliano escreveu o seguinte título “Mulheres de pastores adoecem por pressão desumana em casa”. Novidade? Nem tanto. Machos – não homens de verdade – pregam isso e aquilo, mas no convívio familiar não prestam. Enquanto as mulheres não reagirem, continuarão sendo crentes e submissas… tudo em nome do “Senhor”.

Interesses 

A manchete diz que “Modelo processa a Disney por estupro sofrido em 2001”. Na época, a mulher era uma adolescente de 19 anos. Ela disse ter sido estuprada por um diretor da Disney, para não estragar a carreira ficou quieta. Agora quer dinheiro. Que pessoa miserável. Tinha que ter “gritado” na hora. Credo!

Tudo coisa da cabeça 

Conheço pessoas “fortes”, bem-sucedidas mesmo, mas… Gente que se pela de medo de dormir sozinha à noite, ou mesmo simplesmente de ficar sozinha num certo momento. Ficar sozinho para muitos é pânico garantido. De onde vem esse medo? Do ambiente não pode ser, nenhum ambiente produz “fantasmas” senão a nossa cabeça. O medo vem de a pessoa ficar com ela mesma. Nós com nós mesmos costuma, quase regra, ser aterrorizante. O medo não vem de fora, vem de dentro.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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