João Pessoa, 20 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A população de Uiraúna está vivendo um dilema, desde o começo do ano, sem saber quem, realmente, vai administrar a cidade, que tem mais de14 mil habitantes, pertence a microrregião de Cajazeiras e fica distante a 476 quilômetros da Capital paraibana. A prefeita e a vice, Glória Geane de Oliveira Fernandes (PSDB) e Beunilde Maria Santiago (PMDB), respectivamente, tiveram seus mandatos cassados, mas por conta de apelações jurídicas continuam nos cargos. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara de Vereadores do Município, José Jailson Nogueira (DEM), que era para assumir a função, ainda não tomou posse nem pôde realizar as eleições indiretas, como determina a Justiça Eleitoral. José Jailson reclama do direito de assumir a Prefeitura de Uiraúna e a população não aguenta mais esta situação de instabilidade na administração municipal.
Os advogados de defesa da prefeita chegaram a entrar com Recurso Especial 119, de embargos de declaração (após publicação de acórdão que só aconteceu 16 dias depois) para que o TRE revisse a decisão de cassar o mandato da gestora. Isto não ocorreu e a decisão foi mantida. Outras lideranças políticas do município, que fazem oposição à prefeita, relatam que o juiz Márcio Accioly é o responsável pela publicação deste novo acórdão e foi o mesmo que acolheu, com o desembargador José Di Lorenzo Serpa, os embargos da gestora pública municipal, cassada pelo juiz da 53ª Zona Eleitoral, Rossini Amorim, sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2008. Essas mesmas lideranças relatam ainda que já faz mais de 10 dias, apartir da rejeição dos embargos, que o acórdão não é publicado.
Assessoria
BOLETIM DA REDAÇÃO - 26/09/2025