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DE RAIVA

Homem morre após ser atacado por uma morcego em Minas Gerais

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publicado em 29/06/2012 ás 14h00

Um produtor rural, 32 anos, morreu após ser atacado por um morcego na noite de quinta-feira, no município de Rio Casca, Minas Gerais. O produtor não procurou atendimento no dia em que foi atacado, 21 de abril, e apenas foi ao Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte nova, no dia 10 de junho, quando teve um corte na mão além dos sintomas de raiva aparecerem.

No mesmo dia o produtor foi encaminhado à UTI do Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira, mas na noite de ontem ele acabou falecendo. A Fundação Ezequiel Dias (MG) e o Instituto Pasteur (SP) confirmaram que o sangue da vítima estava contaminado com o vírus da raiva, vindo da saliva do morcego hematófago, que se alimenta de sangue.

A Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova iniciou um bloqueio de foco, em Rio Casca, vacinando cães e gatos num raio de 12Km.

A doença
A raiva é uma zoonose viral transmitida por mamíferos, com taxa de letalidade próxima a 100% e de alto custo na assistência às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer. Em Minas Gerais, casos isolados da doença em humanos têm ocorrido de forma ocasional. Os dois últimos casos foram registrados no ano de 2005, no município de Grão Mogol, transmitido por morcego e, no ano de 2006, no município de Prados, transmitido por herbívoro.

Entre as principais medidas que tem mantido a baixa incidência da raiva humana em Minas Gerais, está a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal, que tem controlado a doença transmitida por cães e gatos, através da aplicação anual de vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde. Para o ano de 2012 está prevista a vacinação de 2.343.716 animais.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirma que a participação da população é fundamental, através da adesão às campanhas de vacinação antirrábica animal e à procura de atendimento médico em caso de acidente/agressão. O tratamento profilático está disponível nas unidades de saúde de todo o Estado, e é realizado após a avaliação médica.

Terra.com