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REVIRAVOLTA

Oposição consegue impedir votação de empréstimo da Cagepa na AL

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publicado em 25/07/2012 ás 10h48

Uma verdadeira ‘reviravolta’  marcou a conturbada sessão desta quarta-feira (25) na Assembleia Legislativa. Com o regulamento da Casa "debaixo do braço" a posição conseguiu tirar da pauta a polêmica votação do empréstimo de R$ 150 milhões enviado à Casa pelo Executivo Estadual, com o intuito de tentar “salvar’ as finanças da Cagepa, colocando em seu lugar a votação da queda do veto do próprio Governo ao também polêmico Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Estadual.

Quando todos esperavam que o pedido de empréstimo do Governo seria votado, o deputado oposicionista Gervásio Maia (PMDB) avisou que o projeto não poderia ser pautado nesta manhã, já que, na tarde de ontem, a Comissão de Orçamento não aprovou o pedido, sob argumento da "inadequação orçamentária". Desta feita, explicou o deputado, apenas depois do envio de um requerimento de ao menos três deputados situacionistas é que o projeto poderia voltar à pauta da Casa, porém, em outra ocasião.

Queda de braço – Diante do novo fato, o deputado Janduhy Carneiro (PPS) pediu a inversão da pauta, priorizando assim a votação da PCCR, o que não agradou a base governista no Parlamento. Disposto a “virar a mesa”, o líder do Governo na Casa, o deputado Hervázio Bezerra (PSDB), usando de suas prerrogativas, avisou que estava enviado requerimento de obstrução à votação do veto, como represália à retirada da votação do empréstimo da Cagepa da pauta.

“Já que o empréstimo não vai ser votando hoje, estou obstruindo a votação do veto”, avisou Hervázio, justificando em seguida: “Se é pra votar um, votemos o outro também. Vamos decidir isso no voto. Não há nenhum problema que o governo venha ganhar ou perder. A votação do veto está obstruída, até que cheguemos a um acordo sobre o assunto”.

Revoltado com a proposta, o presidente da ALPB, Ricardo Marcelo (PEN), disparou: “Não estamos aqui para fazer acordos ilegais, deputado. Se a Comissão concluiu que há inadequação orçamentária. Essa Casa não pode viver de acordos, vive de cumprir a lei”.

Dado o ‘duro recado’, Ricardo Marcelo autorizou a votação do veto ao PCCR.

MaisPB
 

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